Medidas de prevenção - Sistemas para proteção de imóveis estão cada vez mais eficientes e acessíveis, mas custo pode ser de R$ 3,8 mil. Os métodos usados para garantir a segurança patrimonial estão em constante evolução e os sistemas são cada vez mais complexos e eficientes. Colocar alarmes, cercas elétricas e sistemas de segurança com monitoramento 24h, inclusive via internet, é cada vez mais comum em Ribeirão Preto, segundo Marcos Roberto Pereira Bezerra, proprietário da Security Service, loja especializada na área.
Em condomínios, onde o fluxo de pessoas é maior, os sistemas mais sofisticados com câmeras e senhas de acesso possibilitam um controle maior. O técnico da Automatic Porter, Fernando José de Campos Júnior, afirma que, diferente de alarmes simples, que têm sistemas que podem falhar, os alarmes monitorados são desativados apenas por senhas. “Se a senha for digitada errada, por três vezes, o alarme dispara.” Ele conta ainda que sistemas com TVs digitais e infravermelho também são bastante procurados para reforçar a segurança.
Outra possibilidade para aumentar a segurança é investir nos portões eletrônicos. “Os portões mais antigos demoravam de dez a dezesseis minutos para fechar, o que possibilitava que estranhos entrassem no local. Hoje, há sistemas que fecham em quatro segundos”, diz Júnior.
Os preços de cada sistema dependem da complexidade, quantidade de equipamentos que serão utilizados e o tamanho da casa ou condomínio. Os sistemas de segurança mais simples como cercas elétricas, portões automáticos e alarmes variam de R$ 450 a R$ 750. Já os mais sofisticados, com câmeras monitoradas, custam em média R$ 3,8 mil. (GR)
Prevenção motiva procura
As pessoas procuram se prevenir antes que suas casas sejam alvos de roubos. Segundo o proprietário da Security Service, Marcos Roberto Pereira Bezerra, 70% dos clientes procuram os serviços de segurança sem que nenhum tipo de invasão tenha acontecido. Bezerra conta que apenas 30% das pessoas que colocam sistemas de segurança em casa foram vítimas diretas de roubos. “Mas, apesar de não terem sido as vítimas, quem procura nossos serviços geralmente conhece alguém que teve a casa invadida. Há também pessoas que estão desconfiadas de movimentações estranhas próximas a residências delas e preferem se prevenir”, diz. O zelador do Condomínio Aroeira, Ismael Cardoso, é o responsável por monitorar alguns dos sistemas do local. Segundo ele, são cinco tipos diferentes de equipamentos de segurança, entre cercas elétricas e câmeras. “Todos eles foram colocados por prevenção. Nunca houve nenhum tipo de invasão aqui”, conta. Cardoso diz ainda que os visitantes do local também são cadastrados e os moradores têm acesso à relação de pessoas que visitou o condomínio. “Os moradores sempre elogiam a segurança e os sistemas que temos aqui. Acredito que eles se sentem seguros com estas tecnologias”, afirma o zelador. Ele lembra ainda, que além dos equipamentos, há vigilância de todos os funcionários do condomínio. “E isso também ajuda.” (GR).