Viajar ou apenas sair para trabalhar e deixar a casa sozinha com um pouco mais de tranqüilidade não custa caro. Ao contrário do que muitos pensam não é necessário desembolsar uma fortuna para proteger seus bens com um seguro residencial. As seguradoras oferecem um grande leque de produtos por preços bem acessíveis, basta pesquisar.

Para fechar um bom negócio, no entanto, é preciso ter muita atenção. Saber exatamente o que significa cada cobertura oferecida pelo corretor é o primeiro passo para não adquirir serviços que nunca serão utilizados. E, para não encarecer o produto, certifique-se sobre quais são as suas reais necessidades, de acordo com a localização, o tipo (casa térrea, sobrado ou apartamento) e o valor total do imóvel.

Hoje é possível encontrar no mercado apólices que incluem uma simples cobertura contra roubo até indenizações em caso de sinistro envolvendo obras de arte. Mas é preciso saber que todas as companhias estão obrigadas a oferecer um produto com as coberturas básicas, que são queda de raio, explosão e incêndio. As demais coberturas são opcionais e fica a critério do cliente decidir quais serão contratadas ou não. Vale ressaltar que são elas que determinam a diferença do prêmio a ser pago pelo serviço.

Para auxiliar o consumidor, a Fundação Procon-SP estabelece alguns parâmetros que podem ser levados em conta na hora de adquirir um seguro. Para que o produto fique mais próximo do perfil e mais adequado à capacidade de pagamento do segurado, é essencial ter bom senso. Não há razão, por exemplo, para alguém que mora em um apartamento situado em andar alto contratar apólice que inclua cobertura contra enchente. Seguindo esse raciocínio, a apólice não pode prescindir da cobertura contra incêndio causado por danos elétricos, que é um dos sinistros mais freqüentes.

Os especialistas ressaltam ainda que existem outras coberturas opcionais que também são muito importantes, como roubo e furto de bens. É por isso que na hora de fazer o orçamento o consumidor deve saber exatamente os riscos que vai contratar. Outro detalhe: nem sempre o plano mais barato é o melhor para o cliente. É preciso ser realista em relação aos valores declarados ao corretor, em vez de pensar apenas em fazer economia. Pois se houver problema, a indenização pode ser inferior ao necessário para repor as perdas.

Atenção à franquia – Como acontece nos seguros de automóveis, o contratante de um seguro residencial também tem de pagar uma franquia ao utilizar os serviços da companhia. A diferença é que, em alguns sinistros, a seguradora isenta o cliente de pagar a taxa.

De qualquer forma, quando o cliente tiver de arcar com o custo da franquia, a dica é que ele faça um orçamento no mercado para verificar todos os gastos que terá para repor as perdas e, depois disso, ver se vale a pena acionar ou não a seguradora. Isso deve acontecer somente quando o valor do prejuízo for superior ao da franquia.

Apartamento – Os especialistas fazem outro alerta importante. Desta vez para quem mora em prédio. É que, por lei, o condomínio deve ter seu seguro próprio, mas isso não significa dizer que o morador não deve contratar uma apólice individual com coberturas mais abrangentes. Porque se houver ocorrência somente dentro da sua unidade, o morador estará totalmente desprotegido e terá de arcar com todo o prejuízo.

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