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Notícias

Vizinhança se une para combater arrastões.

A máxima de que “a união faz a força” tornou-se, nos condomínios residenciais paulistanos, um dos últimos recursos para combater as invasões a imóveis na Capital. Como nem a presença de guardas em portarias e equipamentos modernos de vigilância inibem mais a ação de bandidos, alguns prédios já estão lançando mão de um sistema integrado de segurança para evitar furtos e arrastões em seus apartamentos. Além de monitorar a rotina e o movimento em suas instalações, os condomínios também vigiam agora uns aos outros. Em esquema de cooperação, os prédios compartilham uma série de recursos e informações entre si através da interligação eletrônica de suas portarias. Desta forma, se uma guarita for tomada e o porteiro rendido, os condomínios vizinhos saberão a tempo de acionar a empresa de segurança e a polícia para evitar maiores danos. Embora tenha demonstrado eficiência em outras cidades, como Recife e Curitiba - onde nenhuma ocorrência foi registrada nos condomínios integrados -, o sistema ainda é pouco difundido na Capital. Segundo o presidente do Grupo Hubert e vice-presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Hubert Gebara, apenas dez condomínios já atuam em conjunto na vigilância dos prédios e redondezas. Principal incentivador do modelo nos condomínios que sua empresa administra, Gebara acredita que a integração de sistemas de monitoramento é uma solução eficaz na prevenção de invasões e arrastões em apartamentos. “É um passo além que estamos dando na questão da segurança. O risco de insucesso nos roubos é muito maior. Isso afasta os bandidos”, afirma. Gebara salienta ainda que é nesta época do ano, quando centenas de imóveis ficam desocupados por conta do mês de férias escolares, que a segurança integrada se torna indispensável. “A segurança nesta época tem de ser redobrada”, diz. O sistema, defende ele, pode ser instalado e mantido a custos baixos para os moradores. Ele estima cerca de R$ 600 por apartamento para um prédio com 15 unidades. “Segurança não é despesa, e sim investimento”, justifica. Para viabilizar o método, o primeiro passo é persuadir os vizinhos a adotar o sistema. “Quanto mais condomínios melhor”, explica Gebara. Depois é só procurar uma empresa especializada para fazer as instalações. Algumas delas já desenvolvem softwares específicos que facilitam a intercomunicação entre os condomínios. Jornal da Tarde -16/07/07

16 de julho de 2007

Porteiros "antenados" policiam bairros.

Um dos problemas crônicos de segurança da zona oeste de São Paulo é o furto de carros. Em uma pequena parte da região, porém, essa ocorrência caiu 70% de 2005 para cá.O segredo foi a mobilização dos moradores, que, com o Núcleo de Ação Local Viva Sumaré, criaram um projeto batizado de Prédios Antenados.Munidos de radiotransmissores, nove condomínios comunicam-se entre si e trocam informações sobre tudo o que acontece no perímetro."Qualquer movimento suspeito é comunicado aos colegas da rede", conta o porteiro de um dos prédios, Eduardo Rebouças da Silva. Segundo ele, carros parados ao redor do edifício sem que os ocupantes se identifiquem têm o número da placa anotado e transmitido.Tudo é feito via códigos, e alguns dos parceiros ficam responsáveis por entrar em contato com a polícia da região. "Depois que implantamos o projeto, houve um incidente interno no condomínio, e a polícia, acionada, chegou em quatro minutos", comemora a síndica do prédio, Neyde Trevisan.O programa fez tanto sucesso que foi encampado pelo Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) Perdizes-Pacaembu. Criados em 1985, os Consegs existem em todo o Estado --já são mais de 800-- e seu objetivo é aproximar comunidade e autoridades estaduais.O delegado do distrito e o comandante da Polícia Militar das redondezas participam, pelo menos uma vez por mês, das reuniões dos Consegs."Essa parceria é a base de tudo. A participação da polícia é importante por causa da visão estratégica que ela traz", afirma a socióloga Elizete Fabri, presidente do Conseg Perdizes-Pacaembu, que engloba os bairros Água Branca, Barra Funda, Pacaembu, Perdizes, Vila Pompéia e Sumaré.Além disso, conta ela, os policiais passam a conhecer os funcionários e moradores dos prédios e, numa ronda, têm mais condições de identificar situações anormais.Pelo rádioOs operadores de rádio do projeto receberam orientação da polícia sobre como utilizar o equipamento e aprenderam técnicas de observação. "É importante que os funcionários levem o equipamento a sério, não usando o rádio para fazer brincadeiras", adverte Paulo Oliveira, segurança de um dos condomínios participantes.Além desse, o único outro Conseg que conta com iniciativa parecida é o Cambuci-Chácara Klabin, com 15 prédios. Nesse caso, porém, foi contratada uma empresa de segurança para fazer a ronda. Custa R$ 500 mensais por condomínio.Já no Prédios Antenados, os custos foram o da compra de aparelhos de rádio de longo alcance (cerca de R$ 900) e o da licença da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações; R$ 400), válida por dez anos.O Secovi-SP (sindicato da habitação) apóia a idéia. "Divulgamos esse projeto para que todas as administradoras se empenhem em implantar", afirma Hubert Gebara, vice-presidente de administração imobiliária e condomínios. Folha de S.Paulo - 30/07/2006

31 de julho de 2006

Deixe sua casa segura nas férias.

Férias de julho. Viajar com os filhos que estão em férias escolares é sempre um prazer. Mas muitas pessoas ficam apreensivas em deixar as casas sozinhas durante este período. Fechadas, sem movimentação e com correspondências acumuladas na porta, as casas se tornam um atrativo para ação de bandidos e de vândalos. “O marginal age por oportunidade, por impulso. Uma casa com aparência de desabitada é alvo mais fácil”, avalia o tenente da polícia militar de Ribeirão Preto, Marco Aurélio Gritti.Para colocar ‘o pé na estrada’ tranqüilo e evitar surpresas desagradáveis é preciso ficar atento à segurança da sua casa. “Os indivíduos costumam se aproveitar quando encontram uma residência vazia”, afirma o tenente.Segundo Gritti, algumas atitudes preventivas podem inibir essas ações. O tenente aconselha que a pessoa não comente sobre a viagem com pessoas estranhas. Outro hábito que deve ser evitado é carregar o carro para viagem na porta da residência.Outra possibilidade é contratar um seguro residencial, que vai lhe assegurar reembolso em casos de sinistros ou instalar equipamentos de segurança.Felipe Ceccato, gerente de vendas da Siemens São Paulo, explica: se a casa tem sistema de segurança, antes de viajar todos os equipamentos devem ser verificados para ver se estão em pleno funcionamento. “Assim é possível detectar previamente alguma falha e solicitar à empresa a manutenção do aparelho”, orienta.Ceccato alerta às famílias que possuem empregados para orientá-los sobre o funcionamento do sistema de segurança, como ativar e desativar o alarme. E como agir em caso de ocorrência.Caso não haja funcionário, é melhor suspender ou transferir o endereço de entregas de correspondências. Ou peça para alguém recolher. O acúmulo de cartas na frente da casa é um indicativo de que os moradores estão viajando. “Durante o período que estiver fora, transfira as ligações recebidas para outro número”, sugere Gritti. Tente manter a movimentação, peça a parentes ou amigos para passarem na casa.O tenente ainda sugere que a pessoa deixe informações sobre a viagem com alguém da sua confiança. “Em caso de movimentação estranha na residência, a pessoa irá suspeitar e tomar providências”, conclui.EM REPÚBLICASCartilha ensina dicas a estudantesRibeirão Preto é um cidade universitária e muitos estudantes que vivem em repúblicas fecham os imóveis durante as férias e retornam às cidades onde moram as famílias. Por conta disso, a Unaerp, de RP, criou uma cartilha com dicas específicas de segurança para os alunos.A cartilha alerta os estudantes dos cuidados em relação a furtos e assaltos nas moradias. Vendo a necessidade de alerta dos alunos sobre a segurança da república durante as férias, a instituição resolveu incluir este item na cartilha. Uma das dicas é que o universitário avise aos vizinhos quando for se ausentar por períodos prolongados, para ficarem alertas. Não deixar nada de muito valor dentro da casa é outro ponto importante. Jornal A Cidade - 09/07/06

11 de julho de 2006

Morador é chave para segurança do prédio.

Meu condomínio é seguro? A pergunta contagiou moradores de prédios depois dos casos de arrastão em São Paulo.Para respondê-la, um bom começo é prestar atenção a alguns sinais, elaborado pelo especialista em segurança Hugo Tisaka, diretor-executivo da NSA Brasil (National Security Academy).Essas perguntas dão uma pista sobre o grau de proteção do condomínio -o teste completo está no portal SindicoNet (www.sindico.com.br/folhasp/testedeseguranca)."Os projetos de segurança têm três subsistemas: equipamentos, infra-estrutura e procedimentos. Este é o mais barato, mas também é o mais crítico", formula Tisaka.Segundo ele, os preços variam muito, mas as opções nem sempre agradam. "O índice de recusa dos projetos nas assembléias dos condomínios chega a 80%, principalmente por questões de gosto." Muitos vetam sugestões como célula de confinamento e cachorros (usados em condomínios de casas).Mas não adianta apenas espalhar câmeras e portões pelo prédio. O treinamento de moradores, funcionários domésticos e profissionais do condomínio é crucial. Tanto que a NSA Brasil costuma fazer um "teste de intrusão". Nos seis meses posteriores à implantação do sistema, alguém tenta invadir o condomínio sem uso da força."Se o morador não obedece a algum procedimento de segurança, enfraquece o conjunto", explica Edgard de Souza Leite Neto, diretor de tecnologia e novos negócios da Fort Knox.Leite Neto recomenda colocar empresas especializadas na portaria. "Elas dão treinamento. Já os funcionários contratados pelo condomínio não serão necessariamente treinados."O prédio onde Miro Figueiredo é síndico, no Morumbi (zona oeste), implantou o sistema da Fort Knox. "Os porteiros tinham vícios e não aceitavam uma série de recomendações."Hoje, o condomínio é monitorado por áudio e vídeo em uma central da empresa; há uma senha para os condôminos indicarem aos funcionários se está tudo bem. "Os moradores estão bem mais tranqüilos.""Corrida armamentista"O auge da "corrida armamentista" para aumentar a proteção ocorreu em 2004, quando São Paulo registrou dez assaltos a condomínios por mês, em média. De lá para cá, o número de casos caiu, segundo Fernando Fornícola, diretor administrativo da Aabic (associação das administradoras). Em 2006, até agora, foram dois casos mensais, em média.Apesar disso, o gasto dos condomínios com segurança cresceu. Segundo a Aabic, representa 3,8% das despesas, contra uma quantia inexpressiva há cinco anos. Para Fornícola, as administradoras estão preparadas para dar cursos. A Aabic e o Secovi-SP (sindicato do setor) têm várias opções de treinamento de segurança para funcionários de condomínio. Folha de S.Paulo - 04/06/2006

04 de junho de 2006

Tecnologia reforça tranqüilidade.

Há três meses o síndico Valmir Ruiz conseguiu realizar um desejo dos moradores do seu condomínio: instalar um Circuito Fechado de TV. Agora além da segurança patrimonial, os condôminos dos 60 apartamentos estão protegidos pela cerca elétrica e pelas câmeras internas. “O circuito fechado inibe assaltos e garante a conservação do patrimônio do condomínio”, garante Ruiz.O síndico afirma que o monitoramento transmite maior segurança aos 750 moradores. “ Eles ficam mais tranqüilos para desfrutar de toda a área de lazer. As crianças podem brincar à vontade”, comenta Ruiz. Os equipamentos de segurança nem sempre têm um custo baixo, mas quem utiliza garante que vale a pena.A advogada Gabriella Galli é dona de um restaurante. Desde a inauguração já foi instalado o sistema de alarme. Há cerca de seis meses ela foi vítima de uma tentativa de furto. Gabriella conta que os bandidos quebraram o vidro da porta e quando entraram no local, o alarme disparou. “Recebi uma chamada no meu celular com o alarme” relembra Gabriella. Para ela, o próprio alarme já impediu que se concretizasse o furto. Os bandidos chegaram a arrancar a tv do suporte, mas acabaram deixando no quintal do restaurante. “Tenho a segurança de que se houver alguma tentativa de furto, serei avisada a tempo de tomar as devidas providências”, avalia Gabriella.Para o síndico é um investimento que vale a pena. “O custo-benefício compensa”, conclui Ruiz.A onda de violência que tomou conta do Estado de São Paulo nos últimos dias tem levado as pessoas a procuraram mais segurança.Anderson Luiz Mendonça – consultor técnico da Extrema Serviços de Segurança Eletrônica, afirma que só neste mês houve um aumento de cerca de 20% na aquisição destes equipamentos.As cercas elétricas são as campeãs de vendas, seguidas dos sistemas de alarmes. Segundo o consultor a cerca elétrica é muito procurada devido ao preço mais acessível e ao poder de inibição “A presença dela inibe a ação do bandido. Se ele tiver de pular um muro, em 90% dos casos o assaltante acaba se deslocando para uma outra residência, que não tenha a cerca”, avalia Mendonça.Os CFTV – circuitos fechados de Tv são mais procurados por condomínios e empresas.“Os sistemas de segurança proporcionam tranqüilidade e proteção às pessoas. Elas sabem que em qualquer situação, terão um respaldo imediato”, conclui Mendonça.O mercado oferece várias opções em equipamentos de segurança. A escolha deve levar em consideração o valor a ser investido e o tipo de sistema que mais se adequa aos hábitos da família.Cerca elétrica: instaladas sobre o muro em toda a extensão do terreno, elas são ligadas a uma central de choque e a uma sirene. Se alguém tocar ou cortar o fio a sirene é acionada no mesmo instante. O preço médio para uma casa padrão, de 50 metros quadrados, é R$ 600.Sistema de alarme: pode ser instalado através de sensores de abertura e fechamento de portas e janelas, ou trabalhar apenas com o sensor de presença no interior do cômodo. Este último detecta movimentos no ambiente, que são comunicados a central de alarme. Mendonça comenta que o sensor de presença é mais eficiente e prático. Os analógicos são ligados a uma discadora que avisa a invasão por celular à pessoa. Já os digitais estão ligados a uma central de monitoramento. Jornal A Cidade - 28/05/2006

29 de maio de 2006

Em nome da segurança.

Ter casa própria para muitas pessoas significa realizar um sonho. Para muitos que conseguem concretizar esse desejo, a proteção do imóvel e dos bens que estão dentro dele torna-se condição indispensável para garantir segurança ao investimento. A cobertura básica mínima exigida por lei inclui proteção à casa ou ao apartamento e a tudo o que há dentro do imóvel contra incêndio, queda de raio e explosão. Além do básico, bancos e corretoras de seguros dispõem de produtos que se encaixam no padrão e exigência de cada cliente. Os preços, claro, são proporcionais ao grau de cobertura e valores indenizados em caso de danos.GarantiaAtualmente, além de garantir proteção à casa ou ao apartamento e os bens, as apólices também incluem coberturas adicionais para serviços emergenciais e assistenciais de reparos na rede elétrica, hidráulica e em alguns casos até troca de lâmpadas, instalação de chuveiro e conserto de fechadura. Em vendas, o seguro residencial só perde para o seguro de automóvel, o mais vendido em todo o país. A informação é do gerente para pessoa física da CEF (Caixa Econômica Federal) em Ribeirão Preto, Alfredo Eduardo dos Santos. É possível encontrar no mercado preços a partir de R$ 48 (parcela única e anual). O valor garante cobertura contra incêndio, raio e explosão, roubo e furto e pagamento de aluguel por 6 meses caso a família tenha que deixar o imóvel próprio em virtude de danos provocados por catástrofes, como uma enchente, por exemplo. No caso de explosão ou incêndio, o seguro garante cobertura limitada ao valor do prejuízo, mesmo que o incidente tenha se originado fora do imóvel.CréditoPara quem deseja uma cobertura mais ampla e um crédito maior em caso de sinistro, as companhias oferecem planos especializados com até 10 (ou mais) opções de cobertura (além de incêndio, raio ou explosão), que incluem vendaval, enchentes, danos elétricos e até responsabilidade civil. Mas os preferidos costumam ser roubo e danos elétricos.SERVIÇO: Seguro de casa é mais caro do que de apartamentoProteger um apartamento é mais barato do que proteger uma casa. “Uma por conta do imóvel térreo ser mais visado do que o apartamento. Além disso, os edifícios costumam ter seguro, mas a cobertura é limitada às áreas comuns e não ao interior das residências”, explica o gerente para pessoa física da CEF (Caixa Econômica Federal) em Ribeirão Preto.Uma cobertura média para uma casa de R$ 90 mil, por exemplo, custa na faixa de R$ 130 a R$ 140 por ano. Já para um apartamento do mesmo valor, o custo cai para R$ 100. DecisãoQuem opta por fazer seguro residencial, toma a decisão fazendo um cálculo bastante simples e prático: os custos dos seguros são bem inferiores se comparados ao patrimônio protegido. Alguns bens não são seguráveis pelas apólices. É o caso de jóias, dinheiro, obras de arte e bicicletas, por exemplo. Em alguns casos, como das obras de arte, a dica dos corretores é fazer um contrato de seguro para o bem específico. Existem imóveis que também não se encaixam no perfil de segurável, como as residências de veraneio, casa ou apartamento em construção, imóvel tombado ou utilizado como museus ou para exposições. MERCADO: Seguro residencial pode ser adquirido em loja de material de construçãoFoi pensando que o cliente que vai até suas lojas está de fato focado no assunto “casa”, que a rede C&C Casa e Construção acaba de lançar um seguro residencial com assistência domiciliar que está à venda em todos os 35 estabelecimentos da rede espalhados pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em RP, tem unidade no RibeirãoShopping. A proposta da C&C é oferecer uma apólice com cobertura para incêndio, dano elétrico ou hidráulico, pagamento de aluguel e assistência para toda a casa por um custo mensal de apenas R$ 6,45. Jornal A Cidade- 15/01/06 Anna Regina Tomicioli foto: Jefferson Barcellos

15 de janeiro de 2006

Como escolher um alarme

Há diversos tipos de alarme no mercado, que se diferenciam pela sofisticação e preço, principalmente. É possível optar por modelos simples — que podem ser encontrados até mesmo em hipermercados — ou por sistemas que oferecem monitoramento de segurança 24 horas, mais caros, oferecidos por empresas especializadas. Caso queira a opção mais simples e barata, vale levar em conta um conselho: verifique cuidadosamente as características do local onde vai instalar o equipamento e as indicações do fabricante, para checar se a escolha é adequada. Há aparelhos com detector de presença, por exemplo, que serão acionados toda vez que houver movimento no ambiente. Eles são ótimos para detectar intrusos, mas disparam também à passagem de um gato. Se você tem um animal de estimação, esse não é o modelo indicado. A instalação de sensores em portas e janelas também não impõe dificuldades. Esses aparelhos podem ser encontrados nos principais home centers e hipermercados. Conheça alguns modelos • alarme magnético de portas ou janelas: pode ser fixado facilmente em portas e janelas, pois já vem com fita dupla face e bateria. É útil para assustar intrusos ou para avisar que alguma janela foi aberta. O alarme normalmente é de 100dB e desliga-se automaticamente após 30 segundos. Possui chave liga-desliga. • alarme de janela que detecta vibração: indicado somente para janelas. Ele dispara sirene de até 100dB quando houver alguma batida (vibração) no vidro. A sirene toca automaticamente após 30 segundos. Fácil instalação: já vem com fitas dupla face e bateria. • alarme magnético de porta com teclado: ao abrir a porta, quem entra tem um período de tempo (programável) para digitar o código secreto e desativar o alarme. Também pode ser usado como campainha de abertura de porta. Pode-se programar o tempo que o alarme ficará tocando. Possui memória que informa, ao ser desativar o alarme, se a porta foi aberta no período em que o alarme estava ligado. • alarme com sensor de presença: possui tecnologia de contagem de pulsos que previne alarmes falsos. Pode funcionar com bateria 9V ou fonte de alimentação (não inclusa). Permite conexão de sirene externa e uso de suporte direcionável de fixação. Possui teclado para programação de código secreto (até seis dígitos) e memória que informa, ao desativar o alarme, se a porta foi aberta no período em que o alarme estava ativado. • alarme de teto: protege todo o ambiente, pois possui cobertura de 360°. As funções armar, desarmar e botão de pânico são comandadas pelo controle remoto. Permite ligação de sirene externa. • anunciador de presença sem fio: em geral é instalado para controle de entrada ou saída de pessoas, podendo levar a campainha sem fio onde quiser, num raio aproximado de 15 metros lineares. Possui também campainha para assustar intrusos. • sistema de alarme sem fio: Para até oito locais, com teclado iluminado, sirene interna de 110 dB e várias funções programáveis, como função campainha, memória para intrusos. Pode ter acessórios como outros sensores. O kit inclui controle remoto e adaptador de 9V. • refletores com sensores de presença: existem refletores halógenos que acendem automaticamente. Possuem controle manual e ajuste de tempo e sensibilidade. Seu alcance é de 120°. • interruptor automático de presença: Ativa a iluminação ao detectar um movimento em um raio de 10 metros. Após uma duração regulável de 10 segundos a 10 minutos, apaga automaticamente a iluminação. Ainda é possível regular o funcionamento conforme o nível de iluminação ambiente (dia, noite, penumbra, etc.). Juarez Camargo Jr. - Planeta Imóvel

28 de dezembro de 2005

Vai viajar? Cuide da segurança de sua casa.

No período de férias, o número de arrombamentos, invasões e furtos em residências tende a aumentar. As casas, vazias em virtude da viagem de seus moradores, ficam mais suscetíveis à ação de ladrões. Para se proteger dos transtornos e prejuízos eventualmente causados por criminosos e vândalos, o consultor de segurança Juarez Novaes Theodoro - gerente corporativo da Instalarme, uma das maiores empresas do ramo - recomenda alguns cuidados básicos. - Em primeiro lugar, não comente sua viagem perto de pessoas estranhas. Comunique a ausência a um vizinho de sua confiança e telefone para ele de vez em quando para saber se está tudo bem. - Nas ausências prolongadas, peça a um parente para visitar sua casa, para demonstrar a presença de pessoas abrindo janelas, regando jardins ou entrando com carro na garagem. Segundo Theodoro, aparência também denuncia se a casa está vazia. - Não deixe luzes acesas, pois durante o dia significam a ausência de pessoas. No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando o aspecto de abandono; evite colocar cadeados do lado externo do portão, pois isso poderá denunciar a saída de moradores. Para o consultor, também é importante tomar providências em relação a entregas e a valores deixados dentro da residência. - Suspenda as entregas e peça para um vizinho recolher a correspondência. Só deixe a chave com pessoas de absoluta confiança. - Não deixe jóias ou dinheiro dentro da casa, mesmo que seja em cofre. Utilize o cofre dos bancos. Para completar as medidas básicas de segurança, o gerente da Instalarme recomenda uma providência aparentemente inusitada. - Desligue a campainha, assim você deixa em dúvida quem usá-la apenas para verificar se você está em casa; feche as portas e janelas com trincos e trancas e reforce a porta da frente com fechaduras auxiliares. Quem tem acesso constante à Internet dispõe ainda de mais uma ferramenta para cuidar de sua casa durante a viagem, desde que tenha recursos para tanto. A Instalarme oferece sistemas de alarme monitorados e televigilância para residências, com os quais o usuário pode visualizar as imagens em qualquer lugar do mundo, via computador. Planeta Imóvel

27 de dezembro de 2005

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