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Quando não há mais como evitar o roubo, entregar tudo ao ladrão não basta. Saiba o que fazer para salvar sua vida

Quando o assaltante saca uma arma, o que ele menos deseja é conversar. O mais provável é que esteja nervoso diante da vítima, exija obediência imediata e demonstre vontade de desaparecer rapidamente, antes de ser notado por eventuais testemunhas. O criminoso não costuma ter um grau razoável de instrução e muito menos bom senso. Pode estar embriagado ou drogado. Para piorar, é possível que deixe transparecer sentimentos que misturam revolta pela sua condição social, inveja e ao mesmo tempo a superioridade característica daqueles que empunham armas. Especialistas e policiais recomendam que jamais se deve reagir a um assalto. Mas apenas isso não basta para escapar com vida. Tentar conversar também envolve perigo. Você pode aumentar a irritação do ladrão e agravar o risco. Tentar fugir pode ser o que faltava para uma agressão ou um tiro. Além disso, gestos bruscos podem ser interpretados como uma tentativa de reação ou de fuga. Recomenda-se que todos os movimentos sejam lentos e avisados com antecedência. Você pode tentar memorizar o rosto de seu algoz, para depois tentar auxiliar no retrato falado. Mas tome o cuidado de não encará-lo diretamente. Numa situação como essa, não há o que fazer. Não tente bancar o herói. DICAS DE SOBREVIVÊNCIA Em hipótese alguma tente reagir Faça apenas o que o assaltante mandar Não conte com a ajuda de outras pessoas nessa hora Avise antes de fazer qualquer gesto e não faça movimentos bruscos Não espere ponderação e bom senso de um assaltante Tente memorizar a fisionomia para o retrato falado, mas procure não encarar o agressor Tente não demonstrar insegurança nem confiança excessiva Revista Veja

11 de novembro de 2003

Estar atento, antecipar-se aos riscos e seguir a recomendação dos especialistas pode livrar você de um assalto

O crime não ocorre por acaso. Antes de atacar, o bandido costuma observar atentamente sua vítima. Estuda seus movimentos e pontos fracos e avalia os riscos da investida. A não ser que esteja drogado, quem pratica uma ação criminosa pesa todos esses fatores antes de decidir se vale a pena arriscar. Facilidade de ataque e fuga, fragilidade do alvo e possibilidade de bons ganhos são fatores que pesam na decisão. Analisando dessa forma, fica fácil entender o que se deve fazer para diminuir o risco de se tornar alvo preferencial sujeito a ataques a qualquer momento. O melhor é recorrer ao bom senso. Não ostentar jóias nem outros objetos de valor, evitar lugares desertos, procurar estar sempre acompanhado, somente utilizar caixas eletrônicos em locais públicos e prestar atenção quando estiver no trânsito. Apesar de amplamente conhecidos, esses cuidados costumam ser negligenciados pelas pessoas. A tendência natural é imaginar que coisas ruins só ocorrem com os outros. Para evitar o risco de engrossar as estatísticas da criminalidade, a melhor tática é seguir os conselhos de policiais e profissionais especialistas em segurança. Ao caminhar pela calçada, por exemplo, os ladrões preferem abordar pessoas distraídas e que aparentam ter algo de valor. É aconselhável ficar afastado das aglomerações e andar com bolsas e sacolas junto ao corpo. A observação do movimento também ajuda. Uma pessoa precavida tem muito mais chance de um caminho livre de bandidos. PARA EVITAR O ASSALTO Vagner D'Angelo, coordenador de segurança da Kroll Associates, empresa americana especializada em gerenciamento de riscos, trabalha há dezoito anos na área de segurança. Com a experiência acumulada, incorporou diversos hábitos que podem ser observados por qualquer pessoa em situações do dia-a-dia. Alguns de seus conselhos: Preste atenção em pessoas paradas perto dos lugares que freqüenta Procure observar o movimento da rua antes de abrir a porta Quando sair da estação de metrô ou descer do táxi não demonstre que está procurando um endereço Tenha sempre em mente pelo menos quatro rotas alternativas entre a casa e o trabalho Procure não ostentar roupas de grife nem chamar a atenção nas ruas Oriente a família e os empregados para que evitem prestar informações pelo telefone a pessoas desconhecidas Sempre beba moderadamente para não perder os reflexos e a vigilância Evite ser acompanhado pela família até a garagem na hora de sair de casa Utilize somente os serviços de entrega em domicílio com os quais já estiver acostumado É importante manter bom relacionamento com os vizinhos e se informar sobre o que ocorre nas redondezas Conhecendo as pessoas que moram nas imediações, você pode contar com uma valiosa ajuda para vigiar sua casa quando estiver ausente É preferível utilizar o serviço de banco pelo telefone a ir à agência Procure ir ao caixa eletrônico acompanhado e leve somente o cartão que vai utilizar

11 de novembro de 2003

O sofrimento não se encerra no assalto. A violência deixa marcas que podem acompanhar a vítima por toda a vida

Para a vítima de assalto, o drama não termina quando o ladrão vai embora. A imagem do revólver apontado, as feições e ameaças do bandido, os gestos violentos e o inevitável sentimento de humilhação podem permanecer na memória por algum tempo. É o trauma da violência. Seus sintomas são psíquicos e até físicos. Ansiedade, dificuldade para dormir são os mais leves. Quando a atitude dos bandidos descamba para a barbárie, são comuns reações como taquicardia, suor, insônia, pesadelos recorrentes e medo – muito medo de sair às ruas. Adoecida pelo trauma, a pessoa foge do convívio social e prejudica sua rotina de vida. Leva tempo para a cura. "A ansiedade após o trauma é natural, mesmo que o indivíduo sofra apenas um ou dois minutos de ameaça", explica a psicóloga Lígia Ito, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. "A pessoa precisa ser confortada. A solidão só piora a situação." Por mais que supere o problema, a lembrança sempre causará desconforto. Os traumas passaram a ser estudados como caso de saúde nos anos 70, nos Estados Unidos, quando se notou que os soldados voltavam do Vietnã com dificuldade para se readaptar à vida normal. Alguns psiquiatras acreditam que existem pessoas com predisposição genética para a doença. A eficácia da ajuda médica depende muito do próprio paciente. Nos casos mais graves, é necessária uma combinação de terapia e medicamentos. É fundamental motivar a pessoa e diminuir a importância do evento gerador do trauma. Mesmo que não se esqueça do que aconteceu, o paciente pára de vislumbrar uma ameaça toda vez que defronta com a lembrança. Quando a vítima é uma criança, o cuidado dos pais assume importância ainda maior. O trauma pode acabar despertando o que a psicanálise chama de angústias primitivas. É um sentimento avassalador. Dependendo da constituição psíquica da criança, provoca também dificuldade de aprendizado, concentração, sono e distúrbios de alimentação. "É importante ficar atento às reações da criança, ouvir o que ela diz e ver como brinca e se relaciona", afirma a psicanalista Tânia Leão Pedrozo, da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro. Mas há que ter limites. "Não superproteja seu filho", diz Tânia. "Isso não resolve o problema e vai deixá-lo ainda mais inseguro." RECONHEÇA O PROBLEMA O diagnóstico de stress pós-traumático exige a aplicação de questionário detalhado por um médico. A avaliação depende da freqüência e da intensidade dos sintomas. Na lista de questões abaixo, elaborada com a consultoria da psicóloga Lígia Ito, você pode verificar se existem indicações de que esteja sofrendo desse mal. Caso responda afirmativamente à maioria das perguntas, procure um especialista Você se lembra freqüentemente da violência que viveu? Sente às vezes que está revivendo o episódio? Passou a sofrer de insônia? Sente que se irrita com mais freqüência? Assusta-se com maior facilidade? Ficou mais vigilante no cotidiano? Está com dificuldade de concentração? Tem sensação de falta de esperança e de perspectivas? Você se esforça para não lembrar o fato? Sente-se mais deprimido ou ansioso? Tem sentimento de culpa? Está com sensação de medo exagerado? Percebeu diminuição da afetividade e do interesse por atividades corriqueiras?

11 de novembro de 2003

Uma vida saudável e cuidados básicos em casa podem evitar os acidentes

O risco de queda aumenta na terceira idade. As pernas, sem a mesma firmeza de antes, e a dificuldade de locomoção tornam-se um obstáculo perigoso, justamente quando os ossos estão mais frágeis. O eixo de sustentação do corpo se desloca à medida que a coluna vertebral se curva e o equilíbrio é afetado. O resultado dessa confluência de fatores perversos é revelado pelas estatísticas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia: um em cada quatro idosos cai dentro de casa pelo menos uma vez por ano. Em 34% dos tombos ocorre algum tipo de fratura. Se esses acidentes já são por si só angustiantes, o que vem depois pode ser pior. A recuperação e o período de convalescença nessa fase da vida se tornam difíceis. Ficar inativo por longo tempo leva quase sempre a uma piora no estado geral de saúde do idoso, às vezes colocando sua vida em risco. Quando se permanece deitado por muito tempo, há o perigo de desenvolver pneumonia. Se a fratura for no fêmur, faz-se necessária uma cirurgia ortopédica, o que pode ser mais arriscado num organismo debilitado. Evitar acidentes, quando chega a terceira idade, é mais que se poupar de transtorno. É não correr risco de vida. A principal causa de queda em casa é a baixa súbita de pressão arterial ao levantar da cama, responsável por 22% dos tombos. Vem seguida da dificuldade de enxergar objetos que possam ocasionar escorregões (19%), do enfraquecimento de ossos e músculos (18%), do uso de calçados inadequados (14%) e de obstáculos no caminho dentro de casa, como tapetes mal colocados (11%). O uso freqüente de remédios provoca algumas vertigens e também afeta o equilíbrio. Todas essas causas podem ser combatidas com a adoção de equipamentos de segurança domésticos (veja quadro) já encontrados com facilidade em lojas especializadas. São coisas simples, como corrimão e carrinho, ou adaptações mais trabalhosas, como adequação da altura de pias e vasos sanitários. Esses cuidados são importantes não apenas para evitar escorregões mas também para garantir que as articulações sejam menos sacrificadas. O organismo é como uma máquina: tem sua durabilidade prolongada quanto melhor for a manutenção e menor o desgaste. Boa parte dos cuidados vem ainda de uma alimentação mais bem planejada desde a juventude. Uma dieta rica em cálcio pode ajudar a combater a osteoporose, mal que afeta grande número de mulheres na terceira idade. O nutriente é encontrado no leite, nos frutos do mar e em frutas secas. O banho de sol é igualmente importante, pois favorece a produção de vitamina D pelo organismo, substância essencial para o fortalecimento dos ossos. A ginástica é também recomendável, porque, além de regular as funções cardiorrespiratórias, fortalece a musculatura e dá mais equilíbrio ao corpo. Veja no quadro abaixo os conselhos dos geriatras e ortopedistas para uma velhice sem susto. UMA RECEITA PARA A TERCEIRA IDADE Uma dieta rica em cálcio e vitamina D ajuda a evitar a osteoporose, doença que fragiliza os ossos. O problema atinge principalmente as mulheres. Uma em cada quatro tem osteoporose após a menopausa Leite e derivados, frutas secas, peixes e frutos do mar são alguns dos alimentos que fornecem a quantidade de cálcio necessária para prevenir a osteoporose após os 45 anos (1,2 grama diário para homens e 1,6 grama para mulheres) Atividade física regular, como uma hora de caminhada por dia, contribui para manter a rigidez muscular e aumentar as chances de uma velhice saudável Na terceira idade, é importante ter um hobby e dedicar-se a atividades prazerosas. Pessoas inativas não estimulam o cérebro e ficam mais vulneráveis Estão mais predispostas a tombos pessoas que não têm o hábito de leitura. Essa atividade exige atenção, concentração e acompanhamento da seqüência das idéias, o que melhora o intelecto e o equilíbrio corpóreo Idosos com histórico de fraturas estão sete vezes mais sujeitos a tombos. As quedas não podem ser negligenciadas. É aconselhável consultar um geriatra para que ele investigue a causa Inúmeras doenças podem levar idosos a cair, desde a desidratação, que provoca tontura, até o descontrole de pressão, infecções urinárias, isquemia cerebral e artrose O corredor entre o quarto e o banheiro costuma ser o trajeto mais perigoso para a pessoa idosa, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia O maior número de quedas acontece à noite, quando as pessoas se levantam para ir ao banheiro Leva mais tombos quem não enxerga bem ou tem dificuldade para exercer atividades diárias como tomar banho, vestir-se, andar, subir escada e levantar-se da cama Os ferimentos mais comuns em idosos quando caem são fraturas de punho e quadril. Essas últimas são muito mais graves. Exigem cirurgia para a colocação de prótese ou de placa com pinos FAMOSOS QUE CAÍRAM Rainha-mãe Em novembro do ano passado, meses após completar 100 anos, Elizabeth, a rainha-mãe da Inglaterra, caiu ao tropeçar em sua casa. Ela fraturou a clavícula. O acidente poderia ter sido evitado com o uso de tapetes antiderrapantes. Agatha Christie A escritora inglesa Agatha Christie quebrou uma perna, aos 82 anos, depois de uma queda sofrida em sua casa em Wallingford, na Inglaterra. Se tivesse providenciado a iluminação adequada do ambiente, ela poderia ter evitado o acidente. Papa João Paulo II O papa João Paulo II já levou dois tombos de graves conseqüências. Em uma das vezes, machucou-se dentro da residência oficial. O acidente ocorreu no banheiro. O chão liso e a água são uma combinação temerária para os idosos.

11 de novembro de 2003

A escolha da raça adequada oferece um poderoso aliado na segurança da casa

Agressivo, barulhento ou com cara de mau, o cachorro é a única defesa contra ladrões na maioria dos lares brasileiros. Eles já são 25 milhões no país – um para cada sete pessoas. Não é por acaso. O cão de guarda eficiente é muito mais que um animal que ataca invasores. O ideal é que ele espante os intrusos antes que se animem a pular o muro. Muitas vezes, basta uma aparência que amedronte ou um latido vigoroso. Mas a escolha da raça mais adequada tem de ser feita com cuidado. Nem sempre o melhor amigo do homem é o melhor segurança. O cão de guarda eficiente deve saber obedecer ao proprietário, caso contrário pode tornar-se uma ameaça. Animais de raças como rottweiler, pastor alemão e fila tendem a ser agressivos se não tiverem tratamento correto desde pequenos. O cruzamento entre raças diferentes não cria aberrações, mas fica mais difícil controlar o comportamento do cão porque as características herdadas são, em parte, desconhecidas. É importante que o dono mantenha contato amigável com o cachorro desde cedo. Por isso, os adestradores incentivam e ensinam o proprietário a realizar o treinamento. Despertar no animal o senso de convivência ajuda a prevenir um temperamento imprevisível. Um segredo é acostumá-lo com pessoas de idade, personalidade e aparência diferentes. A procedência é outro aspecto essencial. Antes de levá-lo para casa, é preciso saber de onde vem. Por isso é tão importante o certificado do pedigree. A escolha do filhote certo exige cuidado. Os especialistas em adestramento ensinam que o melhor animal não é o filhote brincalhão nem o mais tímido. O meio-termo é a melhor opção. A comparação entre as raças, no quadro ao lado, pode ajudar na escolha de um bom guardião para sua casa. PASTOR ALEMÃO Características: a raça foi criada especialmente para defesa de propriedades, companhia, guia de deficientes e atividades policiais Vantagens: reage com eficácia às agressões. Late sem parar e muito alto. Atento, percebe rápido o invasor. É obediente e tem bom potencial de intimidação. Adapta-se bem a todo tipo de clima, em espaços médios e pequenos Desvantagens: com sua popularização, muitos exemplares foram deturpados por cruzamentos malfeitos. Houve perda de características originais da raça, o que resultou num temperamento mais instável. Requer cuidados especiais com a pelagem Sociabilidade: se tiver boa procedência, é apegado à família e mostra disposição para aturar brincadeiras das crianças. Contudo, convém não abusar Preço do filhote 400 a 1 500 reais ROTTWEILER Características: é musculoso, ágil e resistente. Pesa de 42 a 50 quilos. Desconfiado e com temperamento muito forte. Os ancestrais do rottweiler eram usados para conduzir o gado. No começo do século XX, foi considerado ideal para o trabalho policial Vantagens: é ótimo cão de guarda. Assim como o pastor, adapta-se bem a ambientes e espaços reduzidos Desvantagens: precisa que o dono se imponha. Ele é tão seguro que tende a desafiar até mesmo o tratador. Sofre alta incidência de câncer, por causa do cruzamento genético que origina a raça Sociabilidade: bem tratado, pode ser um companheiro, mas é preciso cuidado – sobretudo com crianças Preço do filhote 400 a 1 500 reais DOBERMANN Características: cão de tamanho médio, inicialmente o dobermann foi usado quase que exclusivamente como guarda e vigia. Mais tarde, passou a ser utilizado também como policial e cão de guerra Vantagens: excelente cão de guarda, intimida o invasor pelo porte e pelo latido e responde rápido a qualquer estímulo. Reage com violência a agressões. É muito ágil e facilmente adestrável Desvantagens: pode ser um pouco teimoso e não se dá muito bem com outros animais Sociabilidade: pode ser criado em casa e até brincar com as crianças, desde que esteja acostumado a elas Preço do filhote 700 a 2 000 reais FILA BRASILEIRO Características: a raça surgiu do cruzamento de cães trazidos pelos holandeses, em 1631, com animais já encontrados no Brasil. Posteriormente, sofreu modificações para ser usada em guarda, caça e pastoreio Vantagens: autoconfiante e destemido, impressiona pelo tamanho e latido Desvantagens: não é um cão muito ativo. Pode ser um pouco teimoso e não se dá muito bem com outros animais. Não tem boa percepção dos estímulos à volta Sociabilidade: costuma respeitar as pessoas da casa, mas não se deve abusar. É reservado com estranhos e um ataque pode ser fatal Preço do filhote 400 a 800 reais BOXER Características: a raça descende de uma linhagem de cães conhecidos por toda a Europa desde o século XVI. O boxer era usado inicialmente como cão de lutas. Com o tempo, foi reconhecido como ótimo cão de guarda Vantagens: está sempre alerta. Bom cão de companhia. Adapta-se bem a espaços pequenos e médios. Tem ótima audição, o que lhe permite detectar o local exato da invasão Desvantagens: detesta conviver com outros animais Sociabilidade: tem boa convivência com crianças Preço do filhote 300 a 800 reais DOGUE ALEMÃO Características: de porte grande, é amistoso, ativo, obediente e reservado com estranhos Vantagens: bom cão de guarda e de companhia. Convive muito bem com outros cachorros Desvantagens: seu tamanho intimida, mas é muito manso para a função de guarda. Necessita de grande quantidade de alimento e espaço Sociabilidade: dá-se bem com os donos Preço do filhote 300 a 800 reais. Mais artigos segurança

11 de novembro de 2003

Apartamentos são três vezes mais seguros que casas em condomínio, que, por sua vez, são duas vezes mais protegidas que casas térreas com frente para a rua

Esse não é um problema para os moradores das calmas cidades do interior. Mas, nas metrópoles brasileiras, a segurança contra ladrões e assaltos é uma das maiores preocupações. Quando alguém pensa em um lugar para morar, normalmente leva em conta critérios como a paisagem vista da janela ou do quintal, o conforto, o comércio próximo e a facilidade de acesso. São itens realmente importantes, que podem tornar a vida mais agradável. Mas não são os únicos a considerar. No Brasil, existem 45 milhões de residências. Apenas 0,33% delas possui sistemas de proteção, como alarmes e câmaras, monitorados por empresas especializadas. Todo o resto conta com sistemas caseiros ou cuidados precários. Em tese, estariam todos inseguros. No entanto, é possível estabelecer uma comparação precisa entre apartamentos, condomínios e casas com frente para a rua levando em consideração suas fragilidades e seus pontos fortes. Quem lê as páginas policiais dos jornais, com freqüentes relatos de assalto a apartamentos, tem a impressão de que prédios são mais vulneráveis que qualquer outro tipo de habitação. Não é o que dizem as empresas de seguro, para as quais esse dado é um referencial no valor da cobertura. Segundo elas, para cada seis assaltos a casas térreas, ocorre apenas um em edifícios. A Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, especializada em avaliação de imóveis, registrou uma tendência de queda na compra e venda de casas desse tipo nos últimos dois anos. Outro engano é achar que os prédios isolados são mais inseguros que aqueles em condomínio. O risco é o mesmo. No quadro ao lado estão as principais vantagens e desvantagens de cada forma de moradia, segundo os especialistas em segurança residencial. Ninguém é obrigado a deixar a casa de seus sonhos depois de conhecer as diferenças. Mais importante do que isso é estar ciente de cada uma das fragilidades para se precaver contra surpresas desagradáveis. O que levar em conta na hora de escolher sua residência Casa Vantagens Uma casa pode ser um prazer constante para quem gosta de plantas e animais Quintais e jardins proporcionam mais espaço às crianças, com a vantagem adicional de elas estarem sempre ao alcance da vista dos pais Morar numa boa casa é, sem dúvida, mais charmoso que viver num apartamento de igual conforto O tamanho dos cômodos é, em geral, um ponto a favor Numa casa, brigas e discussões com vizinhos são menos freqüentes do que em apartamentos Depende apenas da própria família o cuidado ao fechar portas e janelas Não se permite a entrada de pessoas desconhecidas Desvantagens Os custos de manutenção são maiores. Dá mais trabalho manter tudo em ordem A construção de prédios na vizinhança faz o quintal ficar muito devassado A segurança perde. O roubo acontece com mais facilidade em uma casa porque em geral a vigilância é menor Abrir o portão para entrar e sair de casa é um perigo. É quando se está mais vulnerável à ação dos bandidos A maioria dos latrocínios – roubos seguidos de morte – acontece em casas térreas Custear um bom sistema de proteção pesa excessivamente no bolso de uma família de classe média Casa em condomínio Vantagens Crianças podem brincar na rua com muito mais liberdade. O risco de atropelamento é bem menor Maior área verde, organização e estrutura de lazer, cujos custos também são muito menores Geralmente os condomínios são mais silenciosos, o que representa conforto inigualável Em relação à segurança, os muros altos e as guaritas são uma tranqüilidade a mais O compartilhamento dos custos do esquema de proteção possibilita usar sistemas mais sofisticados A probabilidade de um bandido render os moradores é quase nula, porque o acesso é vigiado Com menos gente andando nas ruas, a vigilância é facilitada, assim como a captura de quem se aventure a assaltar Desvantagens O isolamento é um problema. Geralmente esses condomínios ficam em áreas afastadas, o que cria transtornos de deslocamento Numa emergência, às vezes é mais complicado chegar a um pronto-socorro Alguns psicólogos acreditam que morar em condomínio cria um mundo irreal para as crianças e as torna menos preparadas para o contato com a vida real Do ponto de vista da segurança, condomínios costumam inspirar excessiva confiança. Acaba-se ignorando procedimentos mais corriqueiros de precaução, como trancar portas e janelas Apartamento Vantagens A manutenção de apartamento é muito mais barata que a de casa Também é menos trabalhoso, porque os funcionários cuidam da manutenção e da limpeza Normalmente, a possibilidade de vista bonita é maior e, em muitos casos, conta-se com infra-estrutura de serviços A segurança também ganha. Dificilmente um único homem consegue praticar um assalto. São necessárias pelo menos três pessoas para o êxito numa ação em edifício A presença do porteiro, mesmo que não seja do tipo atlético, inibe o ladrão Num edifício, todos os custos se reduzem porque são divididos entre os moradores. Não é diferente com vigilantes e sistemas de alarme Desvantagens O barulho dos vizinhos às vezes incomoda É incompatível com o gosto pela criação de animais O espaço externo de lazer e a área verde são menores que em casa térrea e em condomínio Nem sempre a convivência com outros moradores é harmoniosa. São freqüentes os desentendimentos sobre como gerir o prédio A segurança se fragiliza quando é maior a circulação de visitantes e prestadores de serviço. Isso pode facilitar a entrada e a ação de assaltantes. O risco de descuidos aumenta Uma vez dentro do edifício, os bandidos estão livres para promover um arrastão, roubando vários apartamentos de uma só vez sem despertar a atenção da polícia

11 de novembro de 2003

Alguns cuidados simples podem tornar sua casa um ambiente mais seguro e confiável para o desenvolvimento de seu filho

Um bebê traz felicidade incomparável à família, mas dá trabalho. Os cuidados para que ele não se machuque são muitos. Os bebês são as principais vítimas de acidentes domésticos, que incluem queimadura no fogão, choque elétrico, queda do berço e, numa situação ainda mais perigosa, de janela sem rede de proteção. Curiosos por natureza, eles se dedicam nos primeiros anos ao reconhecimento do mundo a sua volta. Isso implica risco. Ao menor descuido, são capazes de enfiar o dedo numa tomada, comer sabão ou despencar da escada. Os perigos começam no momento em que aprendem a rolar sozinhos e insistem em levar à boca tudo o que encontram pela frente. A total falta de capacidade de discernimento na primeira infância exige dos pais atenção em tempo integral para garantir sua egurança. Existem diversos equipamentos que podem auxiliar nessa tarefa de tornar menos arriscados os primeiros anos de vida (veja quadro). Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os acidentes mais comuns nos primeiros doze meses são afogamento, queimadura, intoxicação, choque elétrico, queda, sufocação, engasgo e ingestão de corpos estranhos. Mas é necessário também cuidado adicional para evitar que a superproteção iniba o desenvolvimento da criança. Isso pode acontecer no que se refere à criação de anticorpos para as doenças infantis e à capacidade motora. É preciso que ela se exercite andando sozinha, mesmo que o percurso inclua algumas quedas. Outra ginástica importante é a que reproduz o movimento de escalar coisas. Tudo isso envolve risco, claro, mas é necessário para que a fase dos tombos passe mais depressa. As quedas representam mais da metade dos atendimentos nas emergências pediátricas Até os 2 anos, elas acontecem principalmente em casa, do alto dos móveis A partir de 2 anos, o problema são os parquinhos e a escola. Quase 60% dos casos ocorrem no recreio Fonte: Hospital Albert Einstein (SP) Tudo é novidade (até 6 meses) Certifique-se sempre de que a água do banho não está muito quente Mantenha os alfinetes fora de alcance Jamais deixe o bebê sozinho na banheira, nem enquanto busca uma toalha Nunca o deixe em lugares de onde possa cair. É difícil saber em que momento ele irá movimentar-se Evite objetos que possam ser levados à boca. Brinquedos e chocalhos devem ser resistentes e não-desmontáveis Use colchão firme e cobertores leves Não deixe cordões nem prendedores de chupeta no berço A mobília e os brinquedos não podem ser pintados com tinta que contenha chumbo. Confira com o fabricante Bichos de pelúcia acumulam ácaros e provocam alergia respiratória. Tire-os do quarto de dormir A curiosidade (de 7 a 12 meses) Mantenha os objetos pequenos e afiados longe do bebê Produtos tóxicos e remédios devem ficar fora do alcance da criança Alfinetes, botões, agulhas e outros pequenos objetos precisam ser muito bem guardados Remova os objetos quebráveis que estiverem por perto Não deixe toalhas pendendo da mesa. Elas podem ser puxadas Mantenha os alimentos e líquidos quentes no centro da mesa A aventura (de 1 a 2 anos) Portões de segurança nas sacadas e nas escadas são indispensáveis para evitar quedas Grades nas janelas e telas, firmemente fixadas, previnem acidentes Portas que dão para a rua ou áreas perigosas devem ficar trancadas Tomadas de eletricidade precisam ser resguardadas com protetor Mantenha as substâncias venenosas sob chave. Intoxicações são comuns nessa idade Piscinas devem ficar cercadas ou cobertas. Evite deixar a criança no banheiro sozinha A cozinha é o lugar preferido das crianças. Cuidado com os cabos de panela quentes Fósforos, facas e outros objetos perigosos devem ser mantidos fora de alcance Evite brinquedos com pequenas partes removíveis que possam ser postas na boca ou no nariz A independência (de 2 a 3 anos) Comece a ensinar a seu filho quais são os perigos da rua e como e quando atravessá-la Não se esqueça de manter fora de alcance as substâncias venenosas e os fósforos Evite deixar que carreguem objetos pontiagudos e de vidro e líquidos quentes Guarde todas as ferramentas e equipamentos de jardinagem perigosos em local seguro A experiência (de 3 a 5 anos) Essa é a melhor idade para começar a ensinar como manusear ferramentas, fósforos e utensílios de cozinha Explorar terrenos baldios é excitante nessa fase. Supervisione as áreas em que as crianças brincam. Preste atenção em pregos e objetos cortantes É importante que os brinquedos sejam resistentes Guardar venenos e ferramentas pontiagudas em lugares seguros é importante Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria A escolha da babá confiável Imaginar que o bebê poderá ficar nas mãos de uma babá incompetente é um dos maiores pesadelos para os pais. Veja o que recomendam as agências que prestam serviços de recrutamento dessas profissionais Prefira as que possuem grau de escolaridade mais alto Indicação de pessoas de sua confiança é a melhor credencial Observe a babá por alguns dias antes de deixá-la sozinha Pergunte sobre o último trabalho e sua opinião a respeito das crianças. Ela se revelará Prefira empresas especializadas em agenciamento que garantam a qualidade da profissional Equipamentos que protegem o bebê PROTETOR DE CANTOS DE MESA Amortece o choque e pode evitar ferimentos (9 reais) FECHOS E CADEADOS Remédios, perfumes e produtos de limpeza devem ser mantidos sempre trancados. Fechos multiuso servem para lacrar armários e geladeiras (8 reais) PROTETOR DE TOMADAS Se elas estiverem a menos de 1,40 metro de altura, devem ser isoladas. Este protetor só pode ser arrancado com uma chave especial (6 reais) TAPETE ANTIDERRAPANTE Evita quedas no banheiro (29 reais) PROTETOR DE PORTAS Diminui o risco de o bebê ter os dedos presos (12 reais) LACRES Para portas de armários de remédios e da cozinha, evitam imprevistos (14 reais) ALARME PARA PORTA Vendido em lojas especializadas, avisa quando a porta se abre ou se fecha (35 reais) PROTETOR DE FOGÃO Cerca de 50% das crianças vítimas de queimadura são feridas com líquidos quentes, como água, leite e óleo. Um protetor de fogão as mantém longe do perigo (29 reais) Fotos: Getty images - Stock Photos - Marcelo Zocchio

11 de novembro de 2003

Os adolescentes testam seus limites o tempo todo e vivem na corda bamba. Saiba como orientar seu filho

Rebeldes e impulsivos, os adolescentes testam seus limites e põem a vida em risco rotineiramente. Comportamentos típicos da idade, como a prática de esportes radicais, a descoberta do álcool, sexo, drogas e o gosto pela velocidade, às vezes deixam saldo trágico. Some-se a isso a criminalidade que impera nas grandes cidades, e está criado um cenário de preocupação para os pais. O que fazer? Segurá-los em casa? Adotar uma postura rígida e intolerante? Não adianta, dizem os especialistas. O problema é mais complexo que isso. Impor limites é tão importante quanto saber entender as atitudes típicas da idade. A única coisa que se deve perseguir obstinadamente é a abertura do diálogo para que, no momento em que o adolescente tente dar o vôo de independência, possa ter um referencial que o guie. A começar pelo sexo. Na adolescência, que vai dos 12 aos 20 anos, meninos e meninas se vêem às voltas com as primeiras descobertas sexuais. A explosão de hormônios é incontrolável. É nesse momento que a descoberta do sexo cria o perigo real de uma gravidez precoce. Nunca o acesso à informação esteve tão disponível, mas, só em 1999, 1 milhão de garotas até 19 anos deram à luz no Brasil. A vida vira um transtorno para uma adolescente que se vê grávida de uma relação sexual eventual e descuidada. Às cobranças da sociedade, soma-se a dificuldade real de criar uma criança sem a maturidade nem, na maioria das vezes, as condições financeiras para isso. A maternidade precoce ainda não é o pior tormento. Um comportamento displicente pode causar danos bem maiores. As campanhas sobre os riscos de contrair Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis não compensam a dificuldade dos pais em falar sobre sexo com os filhos. Esse é o terreno no qual germinam a ignorância e a falta de cuidados. E a conseqüência é um desastre. Segundo pesquisa recente da Faculdade de Saúde Pública da Universidade São Paulo, seis em cada dez universitárias não recorrem à camisinha. Os números confirmam a gravidade da situação: 43% dos casos de Aids notificados até 1998 pertenciam à faixa etária de 25 a 34 anos. Como o período de incubação do vírus HIV é de dez anos, chega-se à conclusão de que a contaminação ocorreu entre 15 e 24 anos. Elas não passavam de meninas. Os problemas da adolescência não são menores entre os rapazes. Do total de mortes da população masculina nessa idade, 68% se devem a causas violentas, como homicídios, suicídios e acidentes de trânsito. Nos últimos quatro anos, houve aumento de criminalidade entre adolescentes, especialmente entre garotos de classe média. Em 1996, os jovens eram protagonistas de 3% dos registros policiais. Atualmente o índice supera os 10%, segundo a Promotoria de Justiça do Rio de Janeiro. Os pais possuem motivos de sobra para se preocupar quando os filhos saem de casa para se divertir. As pesquisas comprovam que os adolescentes estão bebendo mais e mais cedo. Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, cerca de 70% dos estudantes brasileiros de 10 a 18 anos já consumiram álcool. Destes, 20% bebem mais de seis vezes por mês. Diante dessa realidade, quando uma noitada com amigos pode acabar em tragédia, não há outra saída. A velha e boa conversa no sofá da sala pode ser a maior proteção que se dá a um filho. APRENDA A LIDAR COM ELES Álcool – Entre os alunos do ensino médio e fundamental, 65% já experimentaram álcool. Segundo pesquisa da Escola Paulista de Medicina em dez capitais, o álcool é a droga mais usada pelos estudantes. É a causa de 70% dos acidentes automobilísticos entre os jovens O que fazer – Chegar embriagado uma única vez em casa não é sinônimo de alcoolismo, mas é boa razão para uma conversa. Quanto mais cedo você começar a orientar seu filho, melhor. Não adianta gritar, agredir ou dramatizar. O diálogo é o melhor caminho, segundo os psicólogos Drogas – Mais de 700 toneladas de maconha são consumidas anualmente no país. Um levantamento entre estudantes de dez capitais, feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, revelou que o uso da maconha quadruplicou em dez anos O que fazer – Carinho e diálogo são as melhores armas para combater as drogas, segundo especialistas. Se o problema for mais sério, converse com um médico de sua confiança e peça orientação sobre clínicas e serviços especializados. Fique atento aos sinais de dependência, como transtornos físicos, perda da noção de higiene e dificuldade de concentração Automóvel – Quase 7 000 jovens de 15 a 24 anos morreram em acidentes de trânsito em 1998. Pesquisa da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo mostra que 40% das ocorrências envolvem adolescentes – principalmente nas madrugadas de sábado e domingo, quando o número aumenta 17% O que fazer – Avaliar o comportamento de seu filho antes de entregar-lhe a chave do carro é uma saída. Um indivíduo inconseqüente, caso em que se enquadra a maioria dos adolescentes, é também um motorista imprudente. Não arrisque. Ao deixá-lo solto no trânsito, tenha certeza de que ele assimilou os conceitos de direção segura Gravidez precoce – O índice é assustador. Mais de 1 milhão de adolescentes até 19 anos deram à luz em todo o país em 1999. O número de meninas entre 10 e 14 anos que se tornam mãe no Brasil aumentou cerca de 31% desde os primeiros anos da década de 90, segundo o Ministério da Saúde O que fazer – O melhor é tentar participar do mundo da adolescente, conhecendo suas amigas e assistindo aos programas de TV de que ela gosta. De nada vai adiantar proibi-la de sair ou namorar. Melhor ceder a um relacionamento um pouco mais liberal do que enfrentar as conseqüências da falta de diálogo ASSUNTOS DIFÍCEIS Arthur Cavaliere/Strana O diálogo com o filho adolescente é sempre complicado, especialmente quando o assunto é sexo. Transpor as barreiras, no entanto, pode significar o caminho de uma vida livre de contratempos, como gravidez ou doenças sexualmente transmissíveis. Segundo a psicanalista Tânia Leão Pedrozo, da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro, cabe aos pais a iniciativa de aproximação. É deles a função de começar o diálogo, desde que de forma adequada. Suas recomendações: Saiba ouvir. É importante tocar em assuntos como sexo e violência Fale com franqueza, mas não seja permissivo nem perca os limites Fique atento ao que acontece com seu filho. Procure observar sinais que indiquem possíveis mudanças de comportamento e tente entender os motivos Saiba impor limites se ele chegar embriagado em casa, por exemplo. Ser pai ou mãe é saber exercer a autoridade Conduza conversas amigáveis e evite ser categórico demais O mais importante: não force a barra quando seu filho não estiver disposto a conversar. A relação tem de ser estimulada pelos pais, mas acima de tudo com naturalidade e vontade de ambas as partes

11 de novembro de 2003

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