|

Notícias

Segurança para os pequenos durante as férias

Em época de férias e, portanto, de crianças em casa ou circulando nas áreas comuns do condomínio quando os pais estão fora, os cuidados com os pequenos devem ser redobrados. O uso de piscinas, varandas, escadas e elevadores devem seguir algumas orientações para se evitar problemas. Piscinas devem ser cobertas por uma lona (Foto: Divulgação) As piscinas devem ser cobertas por uma lona: “Vale também redobrar o cuidado na hora de filtrar a piscina, pois o motor de sucção pode causar acidentes”, ressalta o engenheiro Aristóteles Queiroz, da Arquitetarte Arquitetura e Construção. Queiroz também chama a atenção para as varandas, que devem ter a porta de acesso trancada. Além disso, especialistas em segurança infantil recomendam a instalação - que deve ser feita por uma firma especializada - de redes de proteção, de polietileno. Para as tomadas e quinas de mesas, protetores específicos Na base das escadas, diz ainda o engenheiro, o ideal, para reforçar a segurança, é instalar um pequeno portãozinho feito sob medida. É aconselhável que as tomadas sejam vedadas para evitar choques elétricos. Existem no mercado vários tipos de protetores de tomadas: os de plástico branco são os mais recomendados, pois não chamam a atenção dos pequenos. Além disso, as quinas de mesas de vidro e prateleiras também não precisam ser perigosas, diz o engenheiro. As de material plástico transparente não interferem na decoração.

13 de janeiro de 2010

10 dicas para deixar sua casa mais segura enquanto você viaja

Nos meses de dezembro e janeiro muitas pessoas viajam para descansar. Mas antes de fazer as malas e aproveitar o sossego, é importante tomar alguns cuidados para deixar a casa ou o apartamento em segurança. Contrate uma empresa especializada ou equipe sua casa e apartamento com equipamentos de segurança Em São Paulo, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, quadrilhas organizadas atacam uma residência a cada 3 dias. Na cidade do Rio de Janeiro, os roubos a casas cresceram 87%. Uma casa vazia se torna, fatalmente, mais vulnerável a esse tipo de crime. Por isso, para evitar essas ocorrências, Fernando Moreira, gerente comercial da Instalarme diz que existem algumas medidas básicas que deixam sua casa mais protegida enquanto você viaja: 1 - Caso não possua dispositivos de segurança, como câmeras e alarme, tente adquíri-los, os preços são acessíveis. Procure os equipamentos nas lojas de matérias para construção ou no varejo especializado em segurança. 2 - Não comente sua viagem com pessoas estranhas. 3 - Comunique sua ausência a um vizinho de confiança. Telefone para ele de vez em quando, para saber se está tudo bem. 4 - Em ausências prolongadas, peça a um parente para visitar sua casa, para demonstrar a presença de pessoas – abrindo janelas, regando jardins, entrando com o carro na garagem. No caso de apartamento, deve-se deixar uma autorização por escrito, com anuência do síndico, para que a pessoa possa entrar no prédio. 5 - Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso poderá denunciar a saída dos moradores. 6 - Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem tocá-la apenas para verificar se há alguém em casa. 7 - Feche as portas com trincos e trancas. Reforce a porta da frente com fechaduras auxiliares. 8 - Não deixe joias ou dinheiro dentro de casa, mesmo dentro de cofres. Utilize cofres de bancos. 9 - Se sua casa possuir jardim, contrate ou peça para alguém mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono. 10 - Se a viagem for longa, deixe 2 jogos de chaves com pessoas de confiança para facilitar qualquer emergência. “Nos dias de hoje, a instalação de alarmes não é mais um luxo e sim uma necessidade para desestimular os assaltantes. Em geral, eles agem por impulso, e quando vêem uma casa com sistema de alarmes, geralmente eles desistem e procuram outro imóvel semelhante, mas sem equipamentos de segurança”, afirma. CONDOMÍNIOS - Além dos cuidados acima, os síndicos devem preparar esquema especial para evitar surpresas durante as férias, quando muitos apartamentos ficam vazios. A Lello recomenda aos síndicos a inspeção do sistema de segurança, verificando o funcionamento do circuito de alarmes e TV interna do condomínio. Em edifícios com grandes áreas externas, os funcionários devem fazer rondas periódicas, especialmente no período noturno. Caso os condomínios tenham contratos com empresas de segurança patrimonial, é fundamental solicitar a intensificação das rondas na porta do edifício. Os funcionários devem estar sempre atentos ao que acontece nas imediações do condomínio. Carros parados por um longo período, pessoas estranhas observando o movimento ou qualquer outro fato estranho deve ser comunicado imediatamente ao zelador, à empresa responsável pela segurança ou mesmo à polícia. E antes de abrir o portão da garagem, o porteiro deve procurar identificar quem está dentro do veículo. “Vale lembrar que essas dicas são válidas não só para o período de festas, pois qualquer feriado prolongado exige cuidados redobrados. E nunca é demais lembrar a mais básica das recomendações: verificar cuidadosamente as fechaduras de portas, janelas e sacadas”, conta o gerente de Relações Humanas da Lello Condomínios, José Maria Bamonde. Revista Zap - 21/12/2009

26 de dezembro de 2009

Imóvel precisa ter aparência de ocupado nas férias; bichos e plantas vão para hotéis

O planejamento das férias não envolve apenas a definição das rotas turísticas e a reserva das passagens: inclui a programação do roteiro de quem fica. Além da proteção da casa contra possíveis invasões, é preciso pensar nas plantas e nos bichos de estimação. Uma alternativa, tanto para "pets" como para verdinhas, é mandá-los para um lugar em que ficarão acomodados nesse tempo. Há floriculturas que tomam conta de espécies vegetais; algumas são especializadas em tipos mais delicados, como os bonsais. Mais do que "resorts", funcionam como clínica de recuperação contra males como fungos ou intoxicação por excesso de adubo. O custo diário da estadia simples é de R$ 1 por vaso de até três quilos --o orçamento cresce segundo o tratamento requerido--, e o tempo máximo de permanência é de 60 dias. Atendimento em domicílio também é opção, mas seu preço é bem maior. Na Paisagismo Morumbi, por exemplo, duas visitas para rega e manutenção custam a partir de R$ 120. Em fins de semana prolongados (de até quatro dias), podem ser usados gotejadores, que mantêm a terra constantemente úmida, ou géis com esse fim. Bichos A consultora de investimentos Simone Giacomini costuma deixar sua cadela da raça "golden retriever" de um ano e oito meses em um hotel próprio para cães quando viaja para a praia ou para o exterior. "Ela gosta bastante, eu é que fico mais triste com a separação temporária", revela. Giacomini paga uma diária de R$ 40 e tem de providenciar brinquedos e alimentação para o tempo de estadia do animal. Muitas hospedarias abrigam ainda gatos, pássaros e roedores (confira contatos à pág. 4). Encaminhados os moradores que não viajarão com os donos, é hora de se preocupar com a segurança do imóvel. Folha Online - 13/12/2009 Especialistas reforçam que, durante a ausência dos proprietários, a casa precisa ficar com a aparência de que está habitada. A estratégia requer procedimentos simples, como suspender a entrega de jornais e de revistas para que eles não fiquem espalhados pela garagem.

15 de dezembro de 2009

Troque sempre as redes de janelas

Enquanto a certificação não vem, fazer a troca periódica.Essa é a regra básica para quem usam em apartamentos as redes de proteção colocadas em janelas. Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), não há registro de acidentes no Estado ocasionados por falha das redes, mas elas não têm certificação de órgãos oficiais e precisam ser trocadas com frequência devido ao desgaste do material.  “Elas são usadas por questão de segurança e devem ser aprovadas em assembleia no condomínio, mas não há regras específicas”, afirma Hubert Gebara,vice-presidente do Secovi.  Como não existe uma norma própria para as redes de proteção, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e também não há uma certificação de um órgão oficial para esse tipo de produto, o consumidor deve tomar alguns cuidados.  “Deve-se procurar empresas reconhecidas ou recomendadas porque já usou o serviço, verificar se elas possuem algum tipo de certificação independente e questionar o instalador sobre o prazo de garantia e de durabilidade da rede”, aconselha Márcia Christina Oliveira, técnica do Procon de São Paulo. É bom lembrar, assinala Márcia, que não basta comprar, instalar e esquecer da rede.“A empresa deve informar ao consumidor quais os cuidados necessários para a conservação do dispositivo e quanto tempo depois ela deve ser trocada, pois os raios solares e outros fatores climáticos contribuem para o desgaste do material e para a eficácia da proteção que ela oferece.”  Os fabricantes fazem testes periódicos em institutos independentes como o Instituto Falcão Bauer e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Os ensaios mais comuns, segundo técnicos do Falcão Bauer, verificam a resistência das redes a tensões e impactos, mas não geram conclusão, não atendem normas específicas porque são apenas para controles de processos de produção e a freqüência com que eles são feitos varia conforme o fabricante.  Richard Phal, responsável pelo Laboratório de Têxteis do IPT, lembra, ainda, que os fabricantes fazem os testes porque têm interesse em conhecer o desempenho do seu produto quando ele passa por alguma mudança no processo de fabricação. “Outra demanda é quando um comprador solicita um laudo mais detalhado ou recente sobre a rede”, explica ele. Os ensaios mais comuns feitos no IPT avaliam a durabilidade e resistência das redes aos raios ultravioleta e resistência mecânica e força de ruptura das redes.

08 de agosto de 2009

Segurança e tecnologia.

Medidas de prevenção - Sistemas para proteção de imóveis estão cada vez mais eficientes e acessíveis, mas custo pode ser de R$ 3,8 mil. Os métodos usados para garantir a segurança patrimonial estão em constante evolução e os sistemas são cada vez mais complexos e eficientes. Colocar alarmes, cercas elétricas e sistemas de segurança com monitoramento 24h, inclusive via internet, é cada vez mais comum em Ribeirão Preto, segundo Marcos Roberto Pereira Bezerra, proprietário da Security Service, loja especializada na área. Segundo Bezerra, atualmente existem inúmeros equipamentos que ajudam a garantir a segurança de casas e condomínios. “Além das cercas elétricas e alarmes, há sistemas que controlam o acesso dos moradores, no caso de condomínios, e controles de portões com botão de pânico, que avisa que o assalto está acontecendo”, conta ele. Para Bezerra, o ideal é conciliar um sistema que evite a entrada na casa e um que avise quando há alguém dentro do local. “Uma cerca elétrica impede a entrada na residência, mas caso este sistema seja violado é necessário um outro que avise que há alguém no imóvel, no caso um alarme. Acredito que estes dois sistemas sejam suficientes para ter o mínimo de segurança”, afirma. Em condomínios, onde o fluxo de pessoas é maior, os sistemas mais sofisticados com câmeras e senhas de acesso possibilitam um controle maior. O técnico da Automatic Porter, Fernando José de Campos Júnior, afirma que, diferente de alarmes simples, que têm sistemas que podem falhar, os alarmes monitorados são desativados apenas por senhas. “Se a senha for digitada errada, por três vezes, o alarme dispara.” Ele conta ainda que sistemas com TVs digitais e infravermelho também são bastante procurados para reforçar a segurança. Outra possibilidade para aumentar a segurança é investir nos portões eletrônicos. “Os portões mais antigos demoravam de dez a dezesseis minutos para fechar, o que possibilitava que estranhos entrassem no local. Hoje, há sistemas que fecham em quatro segundos”, diz Júnior. Os preços de cada sistema dependem da complexidade, quantidade de equipamentos que serão utilizados e o tamanho da casa ou condomínio. Os sistemas de segurança mais simples como cercas elétricas, portões automáticos e alarmes variam de R$ 450 a R$ 750. Já os mais sofisticados, com câmeras monitoradas, custam em média R$ 3,8 mil. (GR) Prevenção motiva procura As pessoas procuram se prevenir antes que suas casas sejam alvos de roubos. Segundo o proprietário da Security Service, Marcos Roberto Pereira Bezerra, 70% dos clientes procuram os serviços de segurança sem que nenhum tipo de invasão tenha acontecido. Bezerra conta que apenas 30% das pessoas que colocam sistemas de segurança em casa foram vítimas diretas de roubos. “Mas, apesar de não terem sido as vítimas, quem procura nossos serviços geralmente conhece alguém que teve a casa invadida. Há também pessoas que estão desconfiadas de movimentações estranhas próximas a residências delas e preferem se prevenir”, diz. O zelador do Condomínio Aroeira, Ismael Cardoso, é o responsável por monitorar alguns dos sistemas do local. Segundo ele, são cinco tipos diferentes de equipamentos de segurança, entre cercas elétricas e câmeras. “Todos eles foram colocados por prevenção. Nunca houve nenhum tipo de invasão aqui”, conta. Cardoso diz ainda que os visitantes do local também são cadastrados e os moradores têm acesso à relação de pessoas que visitou o condomínio. “Os moradores sempre elogiam a segurança e os sistemas que temos aqui. Acredito que eles se sentem seguros com estas tecnologias”, afirma o zelador. Ele lembra ainda, que além dos equipamentos, há vigilância de todos os funcionários do condomínio. “E isso também ajuda.” (GR).

05 de abril de 2009

Playground de prédio deve seguir regras de segurança.

A imagem do menino com a bola sob o braço que chama os vizinhos para jogar não está relegada aos sonhos de interior. Os condomínios investem cada vez mais em áreas de lazer para estimular o convívio social. Todas as idades estão contempladas nos projetos, mas as crianças são o grande foco. "É um diferencial na hora de optar por um apartamento", afirma Evanilson Bastos, gerente comercial da Rossi em São Paulo. O que se resumia a playground, salão de festas e quadra hoje desfia inúmeras possibilidades, como brinquedoteca, pistas de skate e de bicicross, parede de escalada, "LAN house", "garage band" e cinema. Ao escolher o apartamento, os pais demonstram preocupação com o bem-estar dos pequenos. Silvio Gonçalves, 48, teve de trocar de endereço com o crescimento do filho. "Como no outro prédio não tinha lazer, também não havia crianças. Fui sentir falta quando ele tinha uns três anos", explica o corretor de imóveis. Comprado há cerca de dois anos, o novo apartamento tem sauna, sala de jogos, quadras e piscina. "Ele adora jogar bola e nadar, sempre vai para a quadra com os amigos", destaca a advogada Dirce Alves, 46, mãe de Silvio Gonçalves Filho, 11. Cuidados Com tantas opções no mercado, o cliente deve estudar bem o projeto para não cair em simples jogada de marketing. "É moda dizer que tem brinquedoteca, mas o que eles põem é uma sala com brinquedos que não duram 15 dias", afirma Nylse Cunha, vice-presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas. O espaço precisa de um responsável pela manutenção para propiciar a conservação dos brinquedos, com chaves na sala e responsabilidade de reposição de equipamentos. Playgrounds e piscinas pedem atenção especial. "Deve-se checar se o playground fica próximo ao acesso de carros ou se está isolado de lugares perigosos, como caixas de luz", alerta Maria de Jesus Harada, professora de enfermagem pediátrica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). No caso dos playgrounds, a Associação Brasileira de Normas Técnicas tem recomendações de instalação em condomínios. É necessário um espaço de segurança de 1,5 m em torno dos brinquedos. Em parquinhos de madeira, os parafusos devem estar embutidos. Estruturas de ferro precisam ser galvanizadas para não enferrujarem. A tinta usada na pintura tem de ser atóxica e é importante que os cantos dos brinquedos sejam arredondados. Ao ser forrado de grama, areia ou material emborrachado, o piso absorve o impacto das quedas. CRISTIANE CAPUCHINHOda Folha de S.Paulo -12/10/08

12 de outubro de 2008

Posição correta da guarita é item de segurança primordial.

No País das Maravilhas de Alice, em um determinado momento a personagem se depara com um exército de cartas de baralho. O que faria para burlar aquela numerosa "equipe de segurança"? Eis que surge a chave para a questão: bastaria soprá-las, eram apenas cartas. No "país dos condomínios", um exército de câmeras de monitoramento e seguranças armados poderá ter a mesma efetividade que o das cartas de Alice se não houver um item primordial para que todo o esquema funcione: o correto posicionamento da guarita. "Não basta usar equipamentos de última geração. É necessário, ainda na planta, que o arquiteto e um especialista em segurança trabalhem juntos para planejar um empreendimento mais seguro", diz o consultor David Fernandes, diretor da Previne Security. Mesmo porque, uma vez pronta a guarita, não basta um sopro para mudá-la de lugar --é necessário empreender muita mão-de-obra e recursos financeiros. Na análise do projeto de uma guarita ideal, alguns itens são essenciais, ressalta Chen Gilad, diretor de planejamento da Haganá Segurança. Ela deve ter blindagem, com acesso feito por duas portas. Quando blindada, sua localização deve ser a mais próxima possível da rua, para que a área de identificação fique na parte externa do prédio, antecedendo as eclusas --que devem ter intertravamento, sistema que não permite que as duas portas abram ao mesmo tempo. Dentro dela, o ar-condicionado com exaustor é crucial para o bom ambiente de trabalho. "Não recomendamos o banheiro dentro da guarita, porque, idealmente, um funcionário deverá substituir o outro quando este precisar ir ao banheiro", explica Gilad. "Mas, quando a equipe é pequena, o banheiro torna-se um mal necessário", completa. Por último, e não menos importante, ficam os homens responsáveis pela segurança e o equipamento a ser utilizado. Áreas de acesso"Os funcionários devem ser de uma empresa idônea, filiada aos sindicatos de segurança, com os tributos em dia. De preferência, a segurança e o monitoramento devem ser feitos pela mesma empresa", lembra o diretor da Haganá. "E é sempre bom ter em mente que o sistema de monitoramento digital deve ser primeiro utilizado para ver quem quer entrar, ou seja, cobrir todas as áreas de acesso. Para quem já entrou, a história é outra", reforça. Folha de S.Paulo -02/12/07

09 de dezembro de 2007

Investir em segurança valoriza os condomínios.

Montesquieu, filósofo francês, dizia que “o Estado deve oferecer à sociedade apenas e tão somente segurança e Justiça”. Nada além. Em decorrência deste fato, desta baliza, a carga tributária deveria ser pequena. É daí que nasce a concepção do Estado mínimo igualmente conhecido como Estado liberal.Concepções mais – digamos – à esquerda incluem, como obrigação do poder público no mesmo nível de segurança e Justiça, fiscalização em geral, seguridade social, relações exteriores, educação de primeiro grau, saúde preventiva. Claro que, aumentando-se as atribuições e obrigações estatais – e, por conseguinte, sociais – aumenta-se igualmente a carga tributária. O filósofo ocidental que corporificou este pensamento foi Jean-Jacques Rousseau. De Montesquieu nasce a democracia de mercado. E de Rousseau se originam as concepções da social democracia.Como o Estado brasileiro, pretendendo ser mais rousseauniano do que com raízes no pensamento de Montesquieu, julga-se em condições de fazer muitas coisas – e acaba não fazendo nada – fazendo nascer, produzindo o monumental custo Brasil que tanto prejudica as empresas na competição com concorrentes nacionais e sobretudo estrangeiros. Não raro têm estas empresas – pelo seu custo elevado – dificuldade de manter o mercado interno porque não reúnem condições também para competir no mercado externo.Paga-se imposto para que o Estado ofereça segurança. Como ele não oferece segurança, nem para pessoas físicas e nem para pessoas jurídicas, segue-se que as empresas e as pessoas precisam de cuidar de sua própria segurança. Exatamente aí aumenta o custo com segurança.Segurança não apenas é gênero de primeira necessidade. É também requisito mínimo para a mecânica de funcionamento de uma sociedade.Fiquemos hoje com a segurança mínima para as pessoas que são moradoras em condomínios, tanto residenciais horizontais como construídos em forma de edifícios verticalizados.Gasta-se não pouco com equipamentos. De qualquer forma – como em termos macropolíticos – em termos micro, quanto mais segurança menos liberdade. O condômino passa a ter sua vida mais vigiada, inclusive com parte de sua privacidade invadida. Porque são três os dispositivos básicos de segurança num prédio: as câmeras, os sensores e as lâmpadas. Mas nenhum deles vale mais do que um pessoal treinado e de confiança. Está provado que cerca de 80% dos assaltos a condomínios se deve a informação partida de dentro do próprio condomínio. Um funcionário fiel é o maior patrimônio de segurança que se tem.De qualquer forma, condomínios residenciais com segurança posta à prova sempre têm maior valor do que outros, vulneráveis.VICENTE GOLFETO Jornal A Cidade - 11/08/07

14 de agosto de 2007

0
|
0