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Mercado imobiliário aponta para retomada de crescimento em até dois anos, diz economista

De acordo com Arilton Teixeira, com o aquecimento do mercado imobiliário, a geração de emprego pode ser afetada positivamente no setor de construção civil.




Com a queda da taxa de juros e da inflação, o cenário econômico brasileiro aponta para um aquecimento que pode significar uma retomada do crescimento até o fim de 2017. Pelo menos é a análise realizada pelo economista chefe da Apex Partners, Arilton Teixeira. Para o economista, o cenário macroeconômico brasileiro deve se tornar favorável para o mercado imobiliário e levar a economia brasileira a um "ciclo virtuoso".


"Durante 3 anos o PIB tem caído, começou no segundo trimestre de 2014, e vem caindo. Contudo caía de forma crescente e agora cai de forma decrescente. Neste cenário, o que fizemos foi olhar o estoque de imóveis a venda", explicou.


Ao fazer a análise, o economista encontrou um bom momento para lançamentos de imóveis, "porque quando a economia estiver restabelecida, teremos imóveis no mercado. Fizemos inclusive um evento para mostrar isso", detalhou Teixeira.


Mas, para que o movimento aconteça de maneira positiva, o economista determina algumas condicionantes, como a discussão relativa às reformas que tramitam no congresso. "Essas reformas equalizariam os meios público e privado. Frear isso prejudica a economia como um todo", diz.


Mais empregos


O ciclo virtuoso citado pelo economista diz respeito aos impactos que o crescimento do mercado de imóveis causam, como o aumento direto dos empregos no setor de construção civil, um dos que mais movimenta mão de obra no cenário brasileiro e principalmente capixaba. "As empresas querem lançar novos negócios, investidores desejam financiar isso. Muita empresa guardou projetos. O setor de construção civil gera muito emprego, ele é intensivo em mão de obra, o que é excelente para retirar os desempregados da rua", finaliza.