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Plantas abertas, tipo lofts, exigem flexibilidade na decoração

                                

 
  O conceito de família mudou. Entre os “modelos” mais modernos de moradores, estão casais sem filhos, profissionais que moram sozinhos e passam parte da semana em outra cidade, solteiros que vivem com seus pets etc. Com isso, as construtoras e incorporadoras tiveram que se adaptar para oferecer produtos que atendam as novas necessidades dos clientes. Plantas abertas, inspiradas em lofts, por exemplo, estão em alta no mercado imobiliário e exigem flexibilidade na hora de decorar.

  O conceito de loft urbano foi consagrado em Nova Iorque, entre os anos 1950 e 1990, quando antigos edifícios industriais, galpões e armazéns passaram a ser convertidos em moradias para profissionais liberais, artistas, publicitários e executivos. Imóveis desse tipo caracterizam-se, principalmente, por serem amplos, sem muitas repartições - ou paredes - e terem o pé-direito alto.


  De acordo com especialistas da Piramid Imóveis, o maior desafio é transformar um ambiente unificado e, muitas vezes, pequeno em algo funcional, confortável e com a cara do morador. Mas isso é possível ao aliar um conjunto fatores, como projeto de marcenaria bem planejado e móveis que não têm um uso específico ou limitado. A bancada da cozinha americana, por exemplo, pode servir de apoio, para dividir os cômodos e, ao mesmo tempo, como mesa de café. A TV, por sua vez, se fixada em uma plataforma giratória, pode ser assistida tanto do sofá da sala, como da cama.

  Usar o mesmo piso em todos os ambientes cria uma sensação de amplitude, uniformidade e dá um efeito mais “clean” e atual. Portas de correr, painéis de vidro, móveis e até mesmo um simples tapete podem ter a função de demarcar espaços, como sala e cozinha. Outra dica é usar pufes que, além de acomodarem as visitas, servem como mesa de centro. Por fim, coifas e depuradores são essenciais para evitar que a fumaça e o cheiro de comida invadam a casa toda.