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Obras ficaram maiores em Ribeirão Preto

Uma nova perspectiva Número de projetos cai, mas áreas aprovadas pela Prefeitura estão com metragem maior.

De janeiro a outubro de 2009, o Departamento de Análise e Controle de Projetos da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública aprovou um total de 522 condomínios residenciais e comerciais para construção em Ribeirão Preto (veja mapa na página ao lado). Em relação ao ano de 2009, o número de aprovações é um pouco menor. Naquele ano, foram aprovados 758 projetos. As dimensões dos projetos, entretanto, se mostram maiores em relação ao ano passado.


Nesses dez meses, o total de aprovações de áreas para construção de condomínios é de 1.916.619,36 metros quadrados, enquanto em 2009 foi de 1.754.195,46 metros quadrados. Significa 162 mil metros quadrados a mais. Entre as grandes áreas aprovadas recentemente estão 69.922,13 metros quadrados destinados ao empreendimento Residencial Evidence, de edifícios baixos, da Construtora MRV, na região oeste de Ribeirão Preto.


Grandes áreas para a construção de edifícios altos também podem ser verificadas nas aprovações. Além dos 69 mil metros quadrados do Evidence, em outubro a Secretaria de Planejamento também licenciou uma enorme área de 71,8 mil metros quadrados para “construção residencial plurifamiliar vertical” e, em setembro, outra de 34,1 mil metros quadrados com a mesma finalidade, considerada grande para o empreendimento.


O diretor do Departamento de Análise, Landulfo Freitas Soares, explica que realmente as dimensões de vários terrenos são maiores, mas existem também muitos licenciamentos para pequenos prédios e até sobrados. "São obras ou ampliações para pequenos edifícios de até quatro pavimentos ou para fins comerciais sem desmembramentos das áreas", comenta.


Boa parte dos grandes empreendimentos está concentrada nas zonas Sul, Sudeste e Leste. Soares lembra, porém, que na Zona Leste a tendência é reduzir o número de aprovações de projetos porque é nela que está a área de recarga do Aquífero Guarani. Em outras regiões da cidade, a tendência é inversa ao daquela região, segundo ele, porque os investimentos em obras de interesse social estão aumentando.


São obras que começam a de destacar neste ano. No mapa central é possível conferir o licenciamento de 46 projetos dessa natureza, voltados para famílias de baixa renda e aos programas de desfavelamento do município, com iniciativa do governo municipal em parceria com o governo federal através da Caixa Econômica Federal (CEF).


A FRASE


“São obras ou ampliações para pequenos edifícios de até quatro pavimentos ou para fins comerciais sem desmembramentos das áreas”


Landulfo Freitas Soares, diretor do Departamento de Análise


Zona Sul é vetor para expansão


A maior região de expansão territorial do município continua sendo a Zona Sul, no sentido de Bonfim Paulista. Nela, existem projetos aprovados para o período de uma década de obras, fazendo toda a cadeia produtiva do setor se movimentar. E no decorrer dos próximos anos, a tendência é manter o ritmo de expansão, o que prolongará ainda mais o período de obras. Na cadeia produtiva estão desde grandes construtoras e incorporadoras, passando pelas lojas de materiais de construção e de materiais elétricos e hidráulicos, até profissionais como arquitetos, engenheiros, decoradores, entre outros, o que gera renda e emprego para milhares de pessoas. Segundo o delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) de Ribeirão Preto, Antonio Marcos Melo, a rápida valorização dos imóveis também vai continuar por muitos anos na zona sul, porque eles apresentam características de alto padrão e estão em área de boa infraestrutura.



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