Tarifas e aluguel puxam inflação em Ribeirão Preto
O aumento de preços nas tarifas de água, luz, aluguel e na alimentação puxaram a inflação em Ribeirão Preto em dezembro de 2011. O custo de vida ficou em 0,36 pontos percentuais em dezembro do ano passado. A queda nos preços da linha branca em função do IPI e a venda menor de veículos ajudaram a frear a inflação.
Os números são do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Núcleo de Economia da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), medidos em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O resultado mantém a trajetória de inflação, mas está abaixo dos 0,50 pontos percentuais projetados antes. Este é o oitavo resultado positivo do ano em Ribeirão Preto. No acumulado de janeiro a dezembro, a inflação foi de 4,42%. Na média, o índice inflacionário mensal atingiu 0,36%.
Futuro
Para janeiro, a projeção é de aumento da inflação em Ribeirão Preto. Segundo Fred Guimarães, economista da Acirp, o custo de vida deve alcançar a casa de um ponto percentual para o ribeirão-pretano. Os motivos são reajuste nos preços do IPTU, alta nas mensalidades escolares e alta nos preços de alimentos puxada pelos hortifrútis, com aumento em razão das chuvas.
Segundo Guimarães, na medição do IPC em Ribeirão Preto somente na primeira semana de janeiro, os alimentos acumulam 0,36 pontos percentuais. Durante todo o mês de janeiro de 2011 os alimentos contribuíram com 0,57 pontos percentuais no índice que mede a inflação.
"Neste ano, as chuvas continuam a influenciar, principalmente em alimentos, mas a retração da demanda poderá contribuir para a continuidade das quedas em bens duráveis e no vestuário", projeta o economista da Acirp.