Região de Ribeirão é a segunda mais urbanizada
De acordo com estudo, aglomerado de Ribeirão Preto só perde em urbanização para a região da Baixada Santista.
O Aglomerado Urbano de Ribeirão Preto tem o segundo maior grau de urbanização do Estado com uma média de 98,91%. Formado por oito municípios (Ribeirão Preto, Sertãozinho, Serrana, Dumont, Cravinhos, Barrinha, Pradópolis e Jardinópolis) o aglomerado só perde em urbanização para a Região Metropolitana da Baixada Santista, que registra 99,68%.
A constatação está no estudo sobre a rede urbana paulista e a regionalização do Estado realizado pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Para a urbanista Keila Fabri, o alto grau de urbanização tem pontos positivos. "A gestão de políticas públicas ocorre de forma intermunicipal, com uma visão regional, o que é positivo na conquista de verbas, pois atinge uma hierarquia diferente", constata. Porém, ela lembra que também há outro lado. "Em aglomerados, a urbanização muitas vezes indica mecanização no campo", avalia.
Destaque no contexto estadual como polo econômico que atrai atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços, o aglomerado de Ribeirão Preto abrigava 841 mil habitantes em 2009, sendo que Ribeirão responde por cerca de 70% da população.
De acordo com Rovena Negreiros, diretora de Planejamento da Emplasa e uma das coordenadoras do estudo, na última década, o aglomerado urbano de Ribeirão Preto teve uma troca importante, com a substituição de Guatapará por Jardinópolis.
O estudo ressalta ainda que Ribeirão Preto funciona como um Centro para os demais municípios de sua área de influência. Isto, porém, gera alguns gastos para a prefeitura de Ribeirão. "Serviços de educação, saúde, lazer, sistema viário e transporte são ofertados pelo município e, portanto, financiado por ele", frisa.
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