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Vida boa: Classe média invade condomínios fechados.
O engenheiro Ralf Haddad quer sair do aluguel do apartamento onde mora com a mulher e decidiu investir numa residência de um condomínio fechado em Ribeirão Preto. O funcionário público Carlos Eduardo Moraes, também casado, teve a mesma idéia. Ambos pretendem aumentar a família em breve, com a chegada dos filhos que começam a ser planejados. Por isso, optaram por casas de quatro dormitórios.
As duas famílias são exemplos típicos da classe média que começa a ter a seu alcance a oportunidade de morar em condomínios fechados, onde podem aliar a tranqüilidade de morar bem, com lazer e segurança.
Já se foi o tempo em que os condomínios residenciais eram exclusivos para a classe alta. “Hoje, a segurança, o lazer no local e a facilidade de acesso são requisitos básicos para o sucesso de um empreendimento imobiliário como condomínios fechados”, analisa Artur Martini, superintendente comercial da MRV, construtora que lançou o Village Jardim dos Gerânios em agosto do ano passado, na região sul de Ribeirão Preto.
“No lançamento vendemos 70 residências do condomínio e devemos encerrar as vendas dentro de dois meses”, afirma. O condomínio tem 169 casas de 3 e 4 dormitórios que variam entre R$ 80 e R$ 105 mil.
Ralf acha que morar num condomínio fechado, com portaria 24 horas e segurança direto, dá a tranqüilidade que precisa. “Além disso tem o prazer de morar num condomínio”, observa. Carlos Eduardo não vê os muros que cercam o condomínio como uma prisão. “Pelo contrário, vai aumentar minha privacidade”, comenta.
O condomínio, diz Artur, deve girar em torno de R$ 170 de acordo com avaliação solicitada a uma administradora de imóveis. “Se for isso está bom porque pago R$ 200 no edifício onde moro e não tem nem área de lazer”, diz o funcionário público.
Mercado crescente estimula empreendimentos
Há dois fatores que têm feito a classe média avançar em direção aos condomínios residenciais fechados que começam a ser construídos visando atingir esse público alvo: modismo e segurança. A análise é de Walter Roberto Maria, diretor da Dínamo Imóveis Administração Ltda., empresa que integra o Grupo Setorial das Imobiliárias, da ACIRP (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto).
Já o superintendente da MRV Engenharia, Artur Martini, afirma haver mais atrativos em jogo que têm ajudado a conquistar esse nicho de mercado.
O principal desses atrativos são as condições de pagamentos. “Hoje a classe média consegue financiar até 90% do valor total do imóvel pela Caixa Econômica Federal e ainda usar o FGTS para amenizar o saldo devedor”, argumenta o empresário. E não pára por aí, o prazo de financiamento é flexível entre 5 e 15 anos.
“Uma das questões que mais incomodam a classe média nos dias atuais é a segurança, além do emprego”, analisa Walter. Para ele, mesmo que a segurança com portaria 24 horas não seja um impeditivo para assaltos e seqüestros, a ação dos criminosos fica inibida se um condomínio fechado possui uma boa infra-estrutura nesse quesito. “Se a classe média tem poder aquisitivo para aderir a um condomínio fechado, deve fazê-lo”, pondera.
Artur calcula que existam pelo menos oito empreendimentos desta natureza sendo comercializados em Ribeirão Preto. “O mercado existe e há uma demanda crescente na classe média”, afirma. Walter concorda. “Só não podemos afirmar quando o mercado vai estar saturado”, adianta.
Enquanto isso, a velocidade de vendas para projetos de casas é maior do que para apartamentos, de acordo com avaliação de Artur Martini. “Isso é uma característica do interior do Estado de São Paulo, onde as pessoas preferem morar em residência do que em apartamento”, analisa.
As duas famílias são exemplos típicos da classe média que começa a ter a seu alcance a oportunidade de morar em condomínios fechados, onde podem aliar a tranqüilidade de morar bem, com lazer e segurança.
Já se foi o tempo em que os condomínios residenciais eram exclusivos para a classe alta. “Hoje, a segurança, o lazer no local e a facilidade de acesso são requisitos básicos para o sucesso de um empreendimento imobiliário como condomínios fechados”, analisa Artur Martini, superintendente comercial da MRV, construtora que lançou o Village Jardim dos Gerânios em agosto do ano passado, na região sul de Ribeirão Preto.
“No lançamento vendemos 70 residências do condomínio e devemos encerrar as vendas dentro de dois meses”, afirma. O condomínio tem 169 casas de 3 e 4 dormitórios que variam entre R$ 80 e R$ 105 mil.
Ralf acha que morar num condomínio fechado, com portaria 24 horas e segurança direto, dá a tranqüilidade que precisa. “Além disso tem o prazer de morar num condomínio”, observa. Carlos Eduardo não vê os muros que cercam o condomínio como uma prisão. “Pelo contrário, vai aumentar minha privacidade”, comenta.
O condomínio, diz Artur, deve girar em torno de R$ 170 de acordo com avaliação solicitada a uma administradora de imóveis. “Se for isso está bom porque pago R$ 200 no edifício onde moro e não tem nem área de lazer”, diz o funcionário público.
Mercado crescente estimula empreendimentos
Há dois fatores que têm feito a classe média avançar em direção aos condomínios residenciais fechados que começam a ser construídos visando atingir esse público alvo: modismo e segurança. A análise é de Walter Roberto Maria, diretor da Dínamo Imóveis Administração Ltda., empresa que integra o Grupo Setorial das Imobiliárias, da ACIRP (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto).
Já o superintendente da MRV Engenharia, Artur Martini, afirma haver mais atrativos em jogo que têm ajudado a conquistar esse nicho de mercado.
O principal desses atrativos são as condições de pagamentos. “Hoje a classe média consegue financiar até 90% do valor total do imóvel pela Caixa Econômica Federal e ainda usar o FGTS para amenizar o saldo devedor”, argumenta o empresário. E não pára por aí, o prazo de financiamento é flexível entre 5 e 15 anos.
“Uma das questões que mais incomodam a classe média nos dias atuais é a segurança, além do emprego”, analisa Walter. Para ele, mesmo que a segurança com portaria 24 horas não seja um impeditivo para assaltos e seqüestros, a ação dos criminosos fica inibida se um condomínio fechado possui uma boa infra-estrutura nesse quesito. “Se a classe média tem poder aquisitivo para aderir a um condomínio fechado, deve fazê-lo”, pondera.
Artur calcula que existam pelo menos oito empreendimentos desta natureza sendo comercializados em Ribeirão Preto. “O mercado existe e há uma demanda crescente na classe média”, afirma. Walter concorda. “Só não podemos afirmar quando o mercado vai estar saturado”, adianta.
Enquanto isso, a velocidade de vendas para projetos de casas é maior do que para apartamentos, de acordo com avaliação de Artur Martini. “Isso é uma característica do interior do Estado de São Paulo, onde as pessoas preferem morar em residência do que em apartamento”, analisa.